XP aposta em início cuidadoso da empresa no Brasil
A chegada da H&M ao Brasil no próximo ano gera expectativa em relação à estratégia da empresa.
Isso tendo em vista a experiência de outras varejistas do setor de vestuário que não conseguiram se manter devido aos custos locais, como a Forever 21, lembra a XP.
Em sua análise sobre o segmento, o banco avalia que a H&M deve ter um início “tímido”, com apenas uma loja e a plataforma de comércio eletrônico.
E prevê que a expansão acontecerá gradualmente a partir de capitais da região Sudeste e chegar a oito lojas no país até 2028.
De acordo com a análise assinada por Danniela Eiger e Laryssa Sumer, em termos de posicionamento de preços, a marca pode potencialmente ocupar a lacuna atual entre a Zara e os varejistas de média renda.
A varejista sueca, presente em 74 países, parece ter uma estratégia clara em termos de posicionamento de preços.
Segundo a XP, no entanto, a empresa já está avaliando as condições de fornecimento local.
Essa é uma questão vital, umas vez que os custos operacionais podem inviabilizar a operação no setor, diz a XP.
Assim, o relatório cita o caso da Mango e da própria Forever 21.
O contexto local mostra o avanço de redes estrangeiras no Brasil desde a pandemia, como a Shein e a Shopee .
Elas criaram grande concorrência no comércio eletrônico, enquanto o Mercado Livre também tem investido mais na categoria.
Segundo as analistas, desde a Reforma Tributária, marcas com lojas físicas também buscam explorar o mercado brasileiro de vestuário.
Ele é o 11º maior do mundo.
Como a Loewe, do grupo LVMH, que abriu sua primeira loja no país.
Além disso, a japonesa Comme des Garçons também chega ao Brasil em 2025.
Com informações do Valor Econômco