Analise

Veja o desempenho do Bitcoin após as eleições presidenciais dos EUA no passado

O bitcoin não tem relação com nenhum governo do mundo, embora o evento das eleições presidenciais dos EUA possa ter alguma expectativa sobre o mercado, principalmente em 2024.

Isso porque, a disputa entre Donald Trump (Republicanos) e Kamala Harris (Democrata) tem mostrado que o mercado de criptomoedas entrou na rota dos futuros presidentes. A data da eleição dos EUA é a próxima terça-feira (5).

Enquanto Donald Trump participou pela primeira vez de um evento de Bitcoin e declarou seu apoio público, Kamala Harris também tem falado sobre o tema. Assim, o futuro do bitcoin nos EUA, a maior potência econômica mundial, pode impactar seu preço em todo o mundo.

“O Bitcoin nunca caiu abaixo do preço no dia da eleição”, revela novo estudo sobre o desempenho da moeda digital após as últimas eleições presidenciais dos EUA

De acordo com o perfil do BitcoinArchive, há pelo menos duas curiosidades sobre o preço do bitcoin após as eleições presidenciais dos Estados Unidos.

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A primeira delas é que o comportamento de preço do BTC sempre ficou parabólico, operando com forte alta. Para acompanhar sua análise, o perfil indicou que em 2012 o Bitcoin custava US$ 11,20 por unidade, saltando para US$ 726,00 em 2016, e valorizando para US$ 13.569,00 em 2020. Agora em 2024, a cotação do bitcoin está em torno de US$ 69.000,00.

Outro ponto apresentado pela análise é a cotação marcada pelo bitcoin no dia exato da eleição. Isso porque, após o dia da eleição presidencial a cotação de mercado da moeda digital nunca mais caiu abaixo do registrado na exata data. No gráfico, ele marcou a data com uma linha branca, reforçando que alta pós-eleição é uma tendência.

“O Bitcoin nunca caiu abaixo do preço no dia da eleição.”

Perfil do BitcoinArchive no X realizou estudo apontando o que ocorreu com o bitcoin no período após as eleições presidenciais dos EUAPerfil do BitcoinArchive no X realizou estudo apontando o que ocorreu com o bitcoin no período após as eleições presidenciais dos EUA
Perfil do BitcoinArchive no X realizou estudo apontando o que ocorreu com o bitcoin no período após as eleições presidenciais dos EUA. Reprodução.

Qual opinião de Donald Trump e Kamala Harris sobre o bitcoin e o mercado de criptomoedas?

Esta é a primeira vez que o bitcoin entra na rota oficial das eleições presidenciais dos EUA, após debates que citam diretamente a moeda digital.

Do lado de Donald Trump, por exemplo, ele participou do evento Bitcoin 2024, onde anunciou planos para o mercado. Um deles é o de não vender nenhum BTC que os EUA tenha em sua posse. Além disso, ele declarou que o bitcoin ajudará a pagar a divida dos Estados Unidos. No dia 31 de outubro de 2024, o candidato Republicano desejou parabéns ao Bitcoin, no dia do lançamento oficial do Whitepaper.

Já a candidata Democrata Kamala Harris, mais contida em suas declarações sobre o tema, recebeu apoio de várias empresas de criptomoedas, dentre elas a Ripple. No final de setembro, a candidata falou publicamente pela primeira vez sobre o tema, prometendo uma regulação segura para investidores.

Como funcionam as eleições dos Estados Unidos para escolha de um presidente?

Diferente do Brasil, que tem o TSE e uso de urnas eletrônicas, as eleições presidenciais dos EUA funcionam de maneira diferente.

O sistema eleitoral americano funciona via um Colégio Eleitoral, onde cada estado possui um número específico de votos eleitorais, proporcional à sua população. Quando os eleitores votam em novembro, eles estão, na verdade, escolhendo delegados comprometidos com um dos candidatos para representar o estado no Colégio Eleitoral.

O candidato que alcançar 270 dos 538 votos eleitorais se torna o presidente. Esse sistema faz com que estados-chave, conhecidos como “swing states,” recebam atenção especial dos candidatos, já que esses estados podem oscilar entre os partidos, impactando decisivamente o resultado.

No final, cada estado certifica seus próprios resultados e nomeia os delegados do Colégio Eleitoral de acordo com o candidato vencedor no estado. Tais delegados, então, se reúnem em dezembro para formalizar a eleição, enviando seus votos ao Congresso, que se reúne em janeiro para ratificar o vencedor oficialmente.

Por fim, o processo de apuração, somado à espera pelo Colégio Eleitoral, faz com que a confirmação final do presidente eleito dos EUA possa levar semanas após o dia da eleição.



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