Veja ETFs recomendados pelo Itaú BBA para diversificar a carteira
O Itaú BBA divulgou a carteira de ETFs recomendados para setembro a novembro de 2024. Dessa forma, a seleção do banco de investimentos*, que é revisada trimestralmente, tem indicações para perfis conservador, moderado, arrojado e agressivo.
Antes de tudo, ETFs são fundos de índice com cotas negociadas na B3 e que replicam carteiras teóricas.
Assim, os produtos acompanham índices de renda fixa e de ações.
Ou até mesmo refletem cotações do bitcoin e do ouro.
“(Então) Esses produtos são marcados por apresentar maior diversificação do que simplesmente comprar ações individuais. Porque são compostos por uma variedade de ativos diferentes, de acordo com a constituição do índice que segue”, diz o Itaú BBA no relatório.
“Além da facilidade de negociação, custos reduzidos e ingresso em mercados de difícil acesso”, acrescenta o banco no documento.
IMAB11
A princípio, conforme a carteira de ETFs recomendados do BBA, o IMAB11 é indicado para investidores mais conservadores.
Primeiramente porque o produto reflete a performance do IMA-B. Que é formado por uma carteira teórica composta por títulos públicos NTN-B.
Em suma, títulos públicos com rentabilidade vinculada à variação da inflação (IPCA). Da mesma forma que uma taxa de juros definida no momento da compra.
IRFM11, B3BR11 e mais
Já para perfis que buscam aplicações moderadas, a lista do Itaú BBA traz o IMAB11 e opções atreladas a juros prefixados.
Bem como fundos que replicam ações, produtos internacionais e investimentos alternativos.
Por exemplo, o IRFM11 é composto por títulos do Tesouro Direto pré-fixados.
Mas com um controle adicional para que o prazo médio da carteira seja sempre igual ou superior a dois anos (720 dias).
Enquanto o B3BR11 é um ETF de classe de ações que reúne 90 ativos. Portanto, são 85 do Ibovespa e mais 5 BDRs de empresas brasileiras listadas no exterior.
Exposição internacional via B3
Na sequência, ainda dentro do perfil moderado, o portfólio de ETFs recomendados pelo Itaú BBA tem o BIYT39.
“Oferece investimento indireto ao ETF iShares 7-10 Year Treasury Bond, oferecendo exposição ao Tesouro americano (US Treasury) com prazo entre 7 e 10 anos. É influenciado também pela variação do dólar”, detalha o banco.
Então, na mesma linha, o SPXI11 reflete a performance do S&P500.
“Índice de ações norte-americano composto pelas 500 companhias líderes nos setores mais importantes da economia americana”, apresenta o BBA.
Igualmente, as oscilações do dólar também afetam o desempenho do produto.
Confira mais opções do banco dentro da estratégia de exposição internacional via B3.
BITI11
Sobretudo replica o Bloomberg Galaxy Bitcoin Index (BTC). Em linhas gerais, acompanha a precificação do bitcoin em dólar americano.
TECK11
Primordialmente, reflete o índice NYSE FANG+ e tem como objetivo representar o desempenho geral das gigantes da tecnologia através de uma carteira composta por ações de dez empresas desse setor.
Acima de tudo, entre elas estão Microsoft, Facebook, Apple e Google.
BIAU39
Em síntese, é um BDR que compra o ETF iShares COMEX Gold Trust. Ao passo que ele tem como referência o ouro à vista em dólares.
Carteiras de ETFs recomendados
Por último, para perfis arrojados e agressivos, a seleção do Itaú BBA* repete vários dos produtos mencionados anteriormente.
Definitivamente, o que muda é o peso na carteira.
Conservador
- Tesouro Selic: 95%
- IMAB11: 5%
Moderado
- Tesouro Selic: 54%
- IMAB11: 12%
- IRFM11: 9%
- B3BR11: 9%
- BIYT39: 8%
- SPXI11: 4%
- BIAU39: 2%
- BITI11: 1%
- TECK11: 1%
Arrojado
- Tesouro Selic: 20%
- IMAB11: 20%
- IRFM11: 15%
- B3BR11: 15%
- BIYT39: 14%
- SPXI11: 10%
- BIAU39: 2%
- BITI11: 2%
- TECK11: 2%
Agressivo
- Tesouro Selic: 6%
- IMAB11: 21%
- IRFM11: 17%
- B3BR11: 18%
- BIYT11: 15%
- SPXI11: 15%
- BIAU39: 3%
- BITI11: 3%
- TECK11: 2%
*Os fundos indexados com Tesouro Selic que aparecem nas carteiras, conforme o Itaú BBA, são para controle de riscos