Economia

Trump reforça promessas e diz que ‘era de ouro’ dos EUA voltará

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou hoje o seu discurso de posse do novo mandato reafirmando frases de efeito da sua campanha eleitoral.

Após prestar o tradicional juramento, o republicano disse que a “era de ouro dos EUA começa agora” e que “não irá mais permitir que se aproveitem” do país.

“Os EUA serão maiores e mais fortes e mais excepcionais do que nunca”, disse Trump.

Em seguida, ele criticou o governo de Joe Biden ao dizer que o governo americano enfrenta uma crise de credibilidade e que pilares da sociedade estão quebrados.

Dessa maneira, na visão de Trump, os EUA não conseguem mais lidar com problemas internos e externos.

“Nosso país não consegue mais entregar serviços básicos em momentos de emergência”, declarou Trump.

“A partir desse momento a decadência americana acabou”, acrescentou. “O destino de nossa nação não será negado”.

Trump ainda mencionou, assim, a tentativa de assassinato que sofreu durante a campanha eleitoral, quando tomou um tiro de raspão na orelha.

No entanto, na sua visão pessoal, Deus poupou a vida dele “para tornar os EUA grandes de novo”.

Fim do plano de economia verde e imposição de tarifas comerciais a países

Também em seu discurso de posse, Trump adiantou que irá declarar emergência nacional de energia e que irá acabar com o “Green New Deal”.

Esse foi o plano lançado no governo do democrata de Joe Biden com um conjunto de medidas que para combater as mudanças climáticas.

Além de, dessa maneira, facilitar o acesso a energias renováveis.

Segundo Trump, o plano do novo governo é retomar a indústria automotiva americana sem dar prioridade para carros elétricos.

Ele ainda reforçou que não terá constrangimento em impulsionar a extração de petróleo ao repetir seguidamente a palavra “perfurar”.

Na campanha, o republicano já havia dito que irá promover políticas que incentivarão economicamente o uso de combustíveis fósseis.

Isso, no entanto, causa apreensão na comunidade científica e em ambientalistas que apontam o risco das mudanças climáticas.

“Voltaremos a ser a maior nação industrial do mundo”, disse Trump, que volta a ser presidente dos EUA depois de ter fracassado na tentativa de se reeleger em 2020.

“Voltaremos a exportar energia para todo o mundo”.

No setor econômico, Trump também reiterou que levará adiante o plano de impor tarifas contra concorrentes comerciais em todo o mundo.

“Vamos taxar outros países para enriquecer a nossa população”.

Além disso, Trump também enalteceu que seu governo irá ter um departamento de eficiência governamental para ajudar a promover ações para dar mais dinâmica à economia.

Decreto de emergência nacional na fronteira sul para conter imigração

Durante o anúncio de seus primeiros decretos presidenciais como presidente empossado dos Estados Unidos, Trump prometeu “restaurar” os Estados Unidos por meio de um decreto de emergência nacional na fronteira sul para conter a imigração.

“Hoje vou assinar uma série de decretos presidenciais e por meio dessas ações daremos o início da restauração dos EUA e do bom senso. Primeiro, vou declarar uma emergência nacional na nossa fronteira ao sul”, anunciou Trump.

“Toda a entrada ilegal será imediatamente impedida e iniciaremos o processo de devolver milhões e milhões de imigrantes ilegais para os países da de onde vieram. Restabeleceremos a nossa política ‘Fique no México’”, completou.

Trump, que tornou a imigração um de seus principais temas de campanha eleitoral, prometeu que irá mandar tropas às fronteiras do sul para “reparar as invasões” de imigrantes nos EUA.

Ele também anunciou, assim, que por meio desses decretos também irá classificar os cartéis como organizações terroristas internacionais

“Ao invocar a lei de imigrantes de 1708 poderemos utilizar toda a força de segurança pública para eliminar todas as gangues criminosas que trazem uma violência devastadora para nossas cidades e bairros”, afirmou o republicano.

“Como comandante-chefe não há responsabilidade maior do que defender nosso país e faremos isso como jamais foi visto”.

“E eu oferecerei todos os recursos do nosso gabinete para isso”, acrescentou.

Com informações do Valor Econômico

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