A sonda solar Parker, da Nasa, realizou na terça-feira (24) sua maior aproximação já registrada do sol, passando a aproximadamente 6,1 milhões de quilômetros da superfície da estrela na véspera de Natal.
No entanto, a equipe da missão perdeu contato com a sonda e só deverá receber um “sinal de baliza” na sexta-feira, 27 de dezembro. Em 20 de dezembro, receberam uma transmissão indicando que tudo estava funcionando normalmente, por meio do complexo da Rede de Espaço Profundo da Nasa em Canberra, na Austrália.
O escudo de carbono composto da sonda, com 11,43 cm de espessura, foi projetado para protegê-la de temperaturas escaldantes entre 870 e 930°C, garantindo que os instrumentos internos permaneçam próximos à temperatura ambiente quando ela se aproximasse do sol.
“Jamais um objeto feito pelo homem esteve tão próximo de uma estrela, então a Parker estará verdadeiramente retornando dados de território desconhecido”, disse Nick Pinkine, gerente de operações da missão, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, em comunicado. “Estamos ansiosos para ouvir de volta da espaçonave quando ela completar sua volta ao redor do sol.”
Lançada em agosto de 2018 para uma missão de sete anos, a sonda Parker tem como objetivo aprofundar o entendimento científico sobre o sol, além de ajudar a prever eventos climáticos espaciais que podem impactar a vida na Terra. A sonda foi nomeada em homenagem a Eugene Parker, pioneiro na compreensão científica do sol, que faleceu em 2022 aos 94 anos.
Com informações do Valor Econômico.
