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A Petrobras (PETR3;PETR4) é conhecida como a maior pagadora de dividendos do Ibovespa e, mais recentemente, voltou ao ranking das empresas que mais pagam proventos no mundo. Assim, acionistas que investem em Petrobras recebem um dividend yield médio de 17% atualmente. Ou seja, ganham 17% do valor da ação da estatal somente em proventos.

Segundo analistas, a Petrobras deve continuar como destaque dentre as principais pagadoras de dividendos do Ibovespa. Pelos próximos anos, a empresa deve seguir metas de seu plano estratégico, a ser divulgado em 21 de novembro. Veja por que investir na maior estatal do Brasil e de quando em quando ela paga seus dividendos.

Quando a Petrobras (PETR4) paga dividendos?

A Petrobras (PETR4) paga dividendos aos investidores a cada trimestre fiscal. No segundo trimestre de 2024, por exemplo, a petroleira pagou a acionistas R$ 37,5 bilhões em proventos, entre Juros Sobre Capital Próprio (JCP) e dividendos livres de Imposto de Renda.

Dividendos extraordinários tendem a intercalar esse período de distribuição, contudo. A empresa também adota o pagamento de dividendos e JCP em parcelas.

Fora do calendário trimestral, a Petrobras também pode anunciar programas de recompra de ações, o que gera lucro para acionistas tanto na cotação como na operação em si.

Vale acrescentar que, de acordo com o calendário de dividendos da Petrobras (PETR4) nos últimos anos, o segundo semestre costuma ser mais carregado de dividendos. Isso porque é nesse período que a petroleira divulga seu resultado anual, e, junto, a data de pagamento de dividendos extraordinários.

Confira o calendário com os pagamentos de dividendos da Petrobras (PETR3;PETR4) em 2024:

Quando a Petrobras (PETR4) paga os próximos dividendos?

A Petrobras (PETR4) deve pagar dividendos, de acordo com seu calendário, ainda neste ano. Assim, a partir de outubro, as ações da petroleira entraram no seleto grupo de papéis que pagam proventos mensais até o final do ano.

Há a expectativa no mercado da Petrobras anunciar dividendos extraordinários para 2025, tal como fez em 2024. Analistas explicam que a estatal não deve, pelo segundo ano consecutivo, gastar o custo de aquisição de capital de US$ 21 bilhões que planejava desembolsar, o que aumenta a chance de reforço de caixa.

Isso abre margem para proventos fora do cronograma.

Por que investir na Petrobras?

De um lado, o risco político sobre a Petrobras é uma variável constante na cabeça de analistas do mercado. Por outro, a petroleira é a maior do setor e atingiu recorde operacional de produção de óleo recentemente.

No ano, as ações da Petrobras sobem pouco mais de 10% no papel ON (PETR3) e 14% no ativo preferencial (PETR4). Uma dúvida que pairou sobre o pagamento de dividendos da Petrobras (PETR4) foi um forte gatilho de queda para as ações em março.

O papel anda de lado em 2024, diz Marcos Duarte, analista da corretora Nova Futura Investimentos, porque a cotação mínima e máxima de Petrobras PN (PETR4) no ano não teve grande variação. A mínima foi de R$ 35, enquanto a máxima foi de R$ 37, explica Duarte.

O consenso médio entre analistas que cobrem oficialmente a empresa, que mistura estimativas de Bank of America, Goldman Sachs, Citigroup, entre outros, é de que as ações preferenciais devem subir para R$ 43,55 dentro de 12 meses.

Ou seja, os papéis tem hoje potencial de alta de 20,07% em relação ao preço do ativo. Itaú BBA e Santander estimam yield em dividendos ordinários da Petrobras (PETR4) de 12% para 2025.