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Qual o melhor investimento para resgate em 6 meses?

 

No mundo das finanças, existem os investimentos a curto prazo e a longo prazo. Claro que o ideal é manter o dinheiro rendendo por mais tempo. Afinal de contas, o retorno será maior. Mas, por outro lado, também é possível ganhar dinheiro no curto prazo. Tanto que hoje apresentamos o melhor investimento para resgate em 6 meses.

Para ajudar nessa empreitada, a gente conversou com Henrique Castiglione, especialista em finanças e CEO da EWZ Capital.

Melhores investimentos a curto prazo

Vale saber, aliás, que as indicações aqui não são recomendações de compra. Os ativos financeiros que vamos mencionar são apenas exemplos de investimentos para resgate em 6 meses.

A decisão de escolha é sua. Portanto, avalie com cautela cada produto e verifique qual ativo financeiro tem relação com seu perfil e objetivos.

Dito isso, veja a lista dos melhores investimentos a curto prazo:

  • Tesouro Selic;
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB) com liquidez diária;
  • Fundos de renda fixa de crédito privado;
  • Fundos DI;
  • CDBs de bancos médios;
  • Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) de baixa volatilidade;
  • Operações compromissadas.

“Esses são bons investimentos para resgate em 6 meses, porque oferecem equilíbrio entre segurança, liquidez e rentabilidade para curto prazo”, explica Castiglione.

Entenda a lista

Além disso, existem outros fatores que contribuem para que esses ativos financeiros estejam entre os melhores investimentos a curto prazo.

De acordo com o especialista, o Tesouro Selic e os fundos DI são seguros e possuem a opção de resgate a qualquer momento.

“Já os CDBs oferecem ótima segurança por serem protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante a cobertura de até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira (saiba mais aqui)”, comenta.

Os fundos de crédito privado e FIIs têm maior potencial de retorno, mas com risco adicional. “Afinal de contas, devemos considerar a oscilação que pode acontecer nas contas dos fundos. Por isso a importância de selecionar bem [o ativo financeiro], com foco em fundos mais líquidos e menos voláteis”, ensina o especialista em finanças.

Por fim, as operações compromissadas, segundo Castiglione, são ideais para empresas devido à alta liquidez para aplicações de menos de 30 dias, em que a cobrança de IOF mais Imposto de Renda “absorvem” a maior parte da rentabilidade.

Melhor investimento para resgate em 6 meses: conheça cada produto

Bem, agora que você já entendeu os motivos pelos quais esses produtos foram listados como melhores investimentos a curto prazo, a gente pediu para o especialista explicar um pouco sobre cada um desses ativos financeiros. Confira!

Tesouro Selic

“É um título público emitido pelo Tesouro Nacional, que acompanha a taxa básica de juros (Selic). Aliás, é considerado um dos investimentos mais seguros do Brasil, com liquidez diária, ideal para quem busca preservar o capital e ter fácil acesso ao dinheiro”, comenta Castiglione.

CDBs

O Certificado de Depósito Bancário de liquidez diária oferece a possibilidade de resgate a qualquer momento. O que permite que o investidor acesse seu dinheiro rapidamente, enquanto ainda recebe uma rentabilidade competitiva.

Já os CDBs de bancos médios são emitidos por instituições de menor porte, que geralmente oferecem taxas de retorno mais altas do que os grandes bancos. “Ambos os produtos são cobertos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) até o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira”, acrescenta o profissional.

Fundos de renda fixa de crédito privado

De acordo com Castiglione, esses fundos de investimento aplicam em títulos de dívida emitidos por empresas, como debêntures e CDBs. “Eles tendem a oferecer maior rentabilidade do que os fundos de renda fixa tradicionais. Porém, com um risco maior associado ao crédito das empresas emissoras”, afirma.

Fundos DI

São fundos de investimento que aplicam majoritariamente em títulos públicos e títulos de baixo risco, com o objetivo de acompanhar a variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). “São muito seguros e têm alta liquidez, sendo uma boa opção para preservar capital”, afirma Castiglione.

Fundos Imobiliários (FIIs) de baixa volatilidade

Ainda de acordo com o especialista, os FIIs são fundos que investem em imóveis ou títulos relacionados ao setor imobiliário. “Os FIIs de baixa volatilidade são aqueles com menor oscilação de preço. Por isso, são uma opção interessante para quem busca renda passiva e exposição ao mercado imobiliário com menos risco de grandes variações”, argumenta.

Operações compromissadas

São transações em que o banco ou corretora vende um título ao investidor com o compromisso de recompra em data futura. Elas oferecem, então, alta liquidez e são isentas de IOF para movimentações abaixo de 30 dias. Portanto, esse investimento é uma boa escolha para a gestão de caixa de empresas.

E qual o melhor investimento para resgate em 6 meses?

Deu para ver que são várias – e boas – opções. Mas, ainda assim, dentro desse seleto grupo, a gente pediu para que o Henrique Castiglione definisse aquele que seria o melhor investimento para resgate em 6 meses.

E sabe qual é?

“O Tesouro Selic, por sua segurança e liquidez. Já para empresas, ou seja, para Pessoa Jurídica (PJ), pensando em giro de caixa, um mix entre CDBs de grandes bancos, fundos de crédito privado e operações compromissadas, é altamente recomendado”, afirma o especialista em finanças.

O que considerar antes de investir a curto prazo?

Mas antes de aplicar o seu dinheiro em algum destes que são os melhores investimentos para resgate em 6 meses, vale ficar atento e entender o que é preciso ponderar antes de realizar aportes dessa forma.

“É necessário levar em consideração o seu perfil de risco, necessidade de liquidez e garantia de que o investimento permite resgates no prazo desejado”, finaliza o CEO da EWZ Capital.

E se você ficou curioso para saber qual o retorno financeiro de alguns desses produtos, que tal fazer as simulações na nossa Calculadora de Renda Fixa? Por lá, é possível saber quanto irá ter de rendimento em produtos como CDB, por exemplo.

 

 

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