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por que comprar ações da JBS agora?

Após uma valorização acima de 50% em 2024 e de cerca de 100% nos últimos 12 meses, ainda vale a pena investir nas ações da JBS (JBSS3)? A reposta do BB Investimentos é sim.

Antes de tudo, em relatório assinado pela analista Georgia Jorge, o BB-BI reiterou a recomendação de compra para os papéis da gigante brasileira de proteína animal. Dessa maneira, o braço de investimentos do Banco do Brasil também elevou o preço-alvo de JBBS3 para R$ 47,00.

Então, o novo valor representa um potencial de valorização de 30% em relação ao fechamento de 20 de agosto, com a ação cotada a R$ 36,13.

JBBS3 em alta

Assim, para Georgia Jorge, a companhia vem desfrutando de um bom momento operacional diante a combinação de diversos fatores favoráveis às suas diversas unidades de negócios. A analistas destaca entre eles um ciclo pecuário favorável no Brasil e na Austrália.

Na sequência, a especialista aponta ainda a redução dos custos de grãos e um maior equilíbrio entre oferta e demanda em proteína suína e de aves. Bem como a realização de esforços para ampliar o portfólio de valor agregado.

“Todos esses fatores, cujos benefícios são passíveis de captura pela companhia graças à sua diversificação geográfica e de proteína, têm permitido o incremento da rentabilidade das operações”, diz a analista do BB-BI.

“Compensando parcialmente o impacto negativo da JBS Beef North America diante do ciclo pecuário desfavorável e da inflação elevada nos EUA”, acrescenta Georgia.

Motivos para investir e riscos de JBSS3

Ainda no relatório, a analista do BB Investimentos explica a tese de investimento nas ações da JBS. Assim como elenca os principais riscos de ter JBSS3 na carteira.

Pontos fortes

  • Diversificação geográfica das operações e de proteínas. Que favorecem sua competitividade e mitiga riscos inerentes à característica cíclica do setor;
  • Escala de produção e constante movimento de expansão orgânica e inorgânica;
  • Recuperação de margens nos negócios de aves e suínos, beneficiadas pela redução de custos com insumos. Especialmente preços de grãos;
  • Expectativa de geração de caixa livre adiante, contribuindo para a redução da alavancagem financeira da empresa.

Fatores negativos

  • Indisponibilidade de gado e/ou outras matérias-primas, bem como de mão-de-obra nas localidades onde a empresa atua. Que podem elevar custos e despesas;
  • Persistência do cenário inflacionário global. Com impacto na renda disponível das famílias e, consequentemente, em seus hábitos de consumo;
  • Questões sanitárias e/ou embargos a exportações nas regiões de operação da empresa;
  • Falha na captura de sinergias nas operações de empresas adquiridas. Ou futuras aquisições mal sucedidas;
  • Eventos societários, ou relacionados à governança, que possam afetar a atratividade do papel.

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