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Planos de saúde ‘ganham’ mais de 850 mil novos usuários em um ano, aponta ANS





Os planos de saúde privados somaram 853.264 novos beneficiários em outubro de 2024 em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando 51.507.816 de usuários – um crescimento de 1,65%. No comparativo com setembro de 2024, também houve alta, embora menor (+ 0,05%): 26.604 novos usuários. Os dados foram divulgados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), órgão que regula o setor, no início de dezembro.

Os planos de saúde coletivos são os que concentram a maior parte dos usuários: os empresariais somam 36.848.408, enquanto os planos por adesão totalizam 5.880.750 em outubro de 2024. Já os individuais ou familiares possuem 8.740.066 beneficiários. No comparativo anual, a modalidade ‘empresarial’ foi a que mais cresceu (+ 3,23%), com 1.192.788 novos entrantes. Já os planos por adesão e os individuais/familiares tiveram queda no número de usuários: – 4,81% e – 0,39%, respectivamente.

Nos planos exclusivamente odontológicos, somaram-se 2.274.158 beneficiários em um ano, totalizando 34.143.094 usuários no segmento, alta de 6,6%. Já na comparação com o mês anterior, setembro de 2024, o crescimento foi de 0,28%, adição de 97.049 usuários.

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Em relação aos estados, no comparativo com outubro de 2023, o setor registrou evolução de beneficiários em planos de assistência médica em 24 unidades federativas, sendo São Paulo, Minas Gerais e Ceará os estados que tiveram o maior ganho em números absolutos. Entre os odontológicos, 24 unidades federativas registraram crescimento no comparativo anual, sendo São Paulo, Minas Gerais e Paraná os estados com maior crescimento em números absolutos.

O crescimento do número de usuários na saúde suplementar se dá mesmo diante das recentes ‘turbulências’ em relação ao atendimento ao consumidor. No mês passado, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) instaurou um processo administrativo sancionatório contra 17 operadoras de planos de saúde e quatro associações do setor por cancelamentos unilaterais de contratos e por práticas consideradas abusivas.

Já no início deste mês, entraram em vigor novas regras da ANS para regulamentar o cancelamento de planos de saúde por inadimplência. De acordo com o novo normativo, o usuário poderá ter seu plano cancelado por inadimplência se deixar de pagar, no mínimo, duas mensalidades, consecutivas ou não. Além disso, a ANS passa a determinar que a comunicação seja feita por meios eletrônicos, como e-mail e mensagem de texto para telefones celulares (via SMS ou aplicativos de mensagens como o WhatsApp), além de ligação telefônica e carta.

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