Economia

Pix continua igual, gratuito e sem qualquer mudança no dia a dia dos clientes, esclarece Febraban

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) emitiu nesta terça-feira um comunicado em que alerta contra notícias falsas que estão sendo divulgadas em redes sociais sobre o Pix. A entidade esclarece, na nota, que nada mudará para o usuário deste meio de pagamento e que não haverá qualquer tipo de cobrança ou taxação para quem utiliza o Pix.

“O Pix continua igual, gratuito e sem qualquer alteração para quem o utiliza”, diz a entidade. Desde a sua criação, em 2020, o meio de pagamento instantâneo é gratuito para pessoas físicas na maioria das situações.

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“Sucesso nacional e exemplo internacional, o Pix se consagrou como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros nos últimos quatro anos e suas regras permanecem exatamente como já conhecidas pela população”, destaca a Febraban.

A entidade esclarece que a recente Instrução Normativa da Receita Federal não exige nenhuma nova responsabilidade dos usuários do Pix (pagadores ou recebedores). A Febraban ressalta que a Receita “apenas atualizou o sistema de acompanhamento financeiro para incluir novos meios de pagamento na declaração prestada por instituições financeiras e, agora, por instituições de pagamento”.

“Ou seja, os clientes que utilizam o Pix para pagamentos e transferências não precisam tomar qualquer providência, nem passarão a ser cobrados pelo uso do Pix”, diz a entidade. “Não são verdadeiras, portanto, informações de que os usuários do Pix precisarão declarar à Receita o montante que movimentam. Como mencionado, essa é uma obrigação das instituições financeiras e de pagamento. Da mesma forma, são mentirosas notícias de que haverá cobrança de tributos ou taxas quando se utilizar o Pix”, acrescenta.

Conforme a Febraban, os bancos brasileiros já eram obrigados a fornecer as informações para a Receita Federal desde 2015, quando foi definido que as instituições financeiras deveriam apresentar informações sobre transações, “uma vez que o montante global movimentado ou o saldo, em cada mês, por tipo de operação financeira, fosse superior a R$ 2 mil, no caso de pessoas físicas, e de R$ 6 mil, no caso de pessoas jurídicas”.

A única mudança para os bancos, de acordo a nova instrução normativa, está no valor mínimo das movimentações financeiras, que já eram reportadas, e agora o envio da informação pelos bancos deve ocorrer para montantes superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas, destaca a Febraban.

“A Receita Federal não solicita pagamentos de qualquer tipo de taxa ou imposto em virtude de movimentações com o Pix. Ao receber esse tipo de mensagem, desconsidere imediatamente”, conclui a representantes dos bancos.

*Com informações do Valor Econômico

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