Analise

PF prende brasileiro que hackeou corretora americana e roubou 14 milhões em criptomoedas

A Polícia Federal no Rio de Janeiro deu apoio ao Ministério Público para prender um hacker brasileiro suspeito de invadir uma corretora de bitcoin com sede em Nova Iorque.

A corretora global invadida não teve o nome revelado pelas autoridades, que deflagraram a Operação CryptoLand.

Durante a operação na manhã da última quinta-feira (19), foram cumpridos um mandado de prisão e outros três de busca e apreensão. A justiça Criminal do Rio concedeu autorização para os cumprimentos judiciais.

Além da PF não divulgar o nome da corretora alvo do hacker, a identidade do suspeito também segue em sigilo para as investigações.

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Participaram da operação a 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, em conjunto com a Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (CSI/MPRJ) e a Delegacia de Repressão aos Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal

PF prende hacker brasileiro que invadiu e roubou uma corretora de bitcoin internacional

As investigações apuraram a subtração de US$ 2.360.632,45 (cerca de R$ 14,7 milhões) por meio de uma fraude cibernética sofisticada. A vítima foi uma Exchange com sede em Nova York, que também opera no mercado brasileiro.

Vale lembrar que o mercado brasileiro tem se mostrado aquecido e já atraiu grandes empresas norte-americanas, como a Coinbase, por exemplo.

O MPRJ acusou o réu de explorar uma vulnerabilidade no sistema da Exchange desconhecida, executando mais de 600 operações de swap de criptoativos em cerca de 10 horas. Assim, a fraude resultou na subtração da quantia milionária apontada pelos investigadores.

Além disso, o rastreamento em blockchains revelou movimentações de US$ 30.481.601,35 (cerca de R$ 190 milhões) entre a data do crime e a apresentação da denúncia, sem justificativas legais para esse volume expressivo de negociações.

Técnicas avançadas de rastreamento de criptomoedas

Os promotores Fabiano Cossermelli Oliveira e Diogo Erthal, responsáveis pelo caso, afirmaram que o uso de técnicas avançadas de investigação e ferramentas de rastreamento permitiu identificar e documentar os crimes e a milionária movimentação de ativos virtuais sem lastro comprovado. Eles destacaram que a transparência e a imutabilidade das blockchains foram aliadas fundamentais na investigação penal.

Os promotores também elogiaram a colaboração de várias prestadoras de serviços de ativos virtuais em diferentes países.

Isso porque, as empresas cumpriram rapidamente as medidas cautelares determinadas pela Justiça brasileira. Segundo os promotores, tal cooperação internacional reforça a importância de canais estreitos entre o MPRJ e as Exchanges para aplicar a lei com eficiência em um mercado cripto global e dinâmico. Com informações do MPRJ.



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