Nordeste utiliza tecnologia das criptomoedas para melhorar produção rural
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) divulgou o resultado de algumas ações no Nordeste que melhoram a qualidade da produção rural, dentre elas duas que utilizam a tecnologia das criptomoedas, a blockchain.
A inovação se dá pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), do qual atende comunidades nordestinas ricas em diversidade na produção. Atualmente, o MIDR divulgou que há 11 rotas do programa Rotas de Integração Nacional (Rotas) na região, ajudando produtores em suas tarefas.
O objetivo do programa é o de promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das localidades priorizadas. Com informações do MIDR, divulgadas na última quarta-feira (23).
“O projeto gera oportunidades de emprego e renda, inclusão social e, também, promove a integração territorial“, explicou a secretária Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial (SDR) do MIDR, Adriana Melo.
Tecnologia das criptomoedas, blockchain ajuda produtores rurais do Nordeste a melhorarem rastreabilidade de leite e gados
Maior país da América Latina, o Brasil é um dos principais a adotar novas tecnologias promissoras para auxiliar em atividades de grande impacto no país. Uma delas é a produção de leite e de gados, que impacta diretamente a economia brasileira.
Outro a dar o depoimento sobre o projeto é o diretor-geral do Instituto Federal do Ceará (IFCE) – campus Boa Viagem, João Paulo Arcelino. De acordo com ele, o Rotas é um divisor de águas para quem está inserido nos sistemas produtivos do semiárido nordestino.
“As rotas, por meio da ação do Centro de Inovação, das ações de formação, de pesquisa aplicada e transferência de tecnologia, constituem, para quem produz um novo horizonte, a integração regional por meio das instituições. Quem ganha é quem está produzindo mais leite, mais fruta, mais mel, mais carneiro, e quem consegue associar essas produções com as tecnologias da inovação e comunicação“, afirma o diretor. Para ele, estar inserido no programa significa produzir com mais sustentabilidade, trazendo para os sistemas não apenas a sustentabilidade ambiental, mas, também, a econômica.
No Ceará, alguns projetos que se destacam na cobertura do tema envolvem a tecnologia criada pelas criptomoedas, a blockchain. Uma delas é o SertãoBlock, um sistema com blockchain que garante a rastreabilidade da escrituração zootécnica de pequenos ruminantes.
Além disso, também no Ceará, o projeto Leite do Futuro consiste numa rede de monitoramento da qualidade do leite e rastreabilidade de vacas A2A2 por meio da blockchain.
“Atuamos na capacitação tecnológica, inovação e geração de novos produtos e prospecção de negócios. Contribuímos para o desenvolvimento das cadeias produtivas ligadas às rotas, trabalhando em mais de 60 municípios por meio das ações do MIDR“, pontua o diretor.