Mercado financeiro

Não acreditamos que a Embraer será afetada por mudança de governo nos EUA, diz presidente

O presidente da “, frisou.

“A Embraer está nos Estados Unidos há mais de 45 anos, com mais de 3 mil funcionários, mais de US$ 3 bilhões em ativos. Muitas peças dos nossos aviões são produzidas nos Estados Unidos”, disse o executivo, em teleconferência da empresa, para comentar os resultados do terceiro trimestre.

“Estamos lidando com limitações de cadeia de fornecimento”

O presidente da Embraer deu mais detalhes sobre os desafios da empresa ligados à cadeia de fornecimento, o atual gargalo da indústria aérea. Segundo o executivo, entre os pontos mais complexos hoje estão os atrasos nas entregas de motores, assim como a dificuldade de conseguir no mercado, em tempo, peças estruturais dos aviões.

“Estamos lidando com limitações de cadeia de fornecimento. Poderíamos crescer mais, mas estamos fazendo um plano muito realista de acordo com as experiências com nossos fornecedores”, disse o executivo.

No lado dos motores, o executivo reconheceu que a empresa aumentou significativamente sua produção neste ano, o que elevou a busca pelo equipamento. O cenário, explicou, tem comprometido as entregas do avião E2, que usa os motores de última geração.

“Mas as projeções estão melhorando. Esperamos melhorar mais no ano que vem. O problema é tempo, por isso estamos com problemas e reduzimos o ‘guidance’”, disse. Segundo os executivos, a empresa foi capaz de manter estáveis suas projeções financeiras mesmo com a perspectiva de menores entregas.

Metas de entregas de aviões comerciais

A Embraer anunciou a redução nas suas perspectivas de entregas de aviões comerciais neste ano. A nova meta é de entregas no segmento entre 70 e 73 aeronaves, contra uma projeção anterior entre 72 e 80. Na contramão, o grupo elevou sua perspectiva da margem operacional ajustada, para um intervalo entre 9% e 10% — contra 6,5% e 7,5% na projeção anterior, de março de 2024.

Gomes Neto disse que, para o ano que vem, mesmo com a indústria de fornecimento ainda conturbada, a empresa pretende crescer sua entrega em todas as divisões em dois dígitos contra 2024.

“Temos mais de 200 aviões em campanha [de negociação com possíveis compradores]. E esperamos ver resultados das campanhas nos próximos oito meses”, disse.

*Com informações do Valor Econômico

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