Mega Sena, Lotofácil e… bets: Caixa quer entrar no mercado de apostas esportivas
A Loterias Caixa não quer ficar de fora do mercado de bets – e ela não é a única. A empresa entrou com um pedido de autorização ao Ministério da Fazenda para poder atuar no segmento de apostas esportivas.
A chamada “Lei das Bets” foi sancionada no começo do ano pelo presidente Lula. Além da taxação de 15% de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) sobre o lucro líquido dos prêmios, a lei também previu que o Ministério seria responsável pelos requisitos e diretrizes para autorização e operação das bets.
O prazo final para envio dos pedidos de autorização terminou ontem (20). Ao todo, 113 empresas demonstraram interesse em operar bets no país.
Como funciona a Loterias Caixa
A Caixa tem o monopólio constitucional da exploração de jogos das loterias. Sua subsidiária, a Loterias Caixa, foi criada em 2015 para administrar as casas lotéricas, que são responsáveis pelos jogos de Mega Sena, Lotofácil, Quina e demais produtos.
Um dos objetivos do banco estatal ao criar a subsidiária foi ganhar agilidade diante da concorrência com as próprias bets, que tiveram um crescimento exponencial no Brasil nos últimos anos.
Em junho deste ano, a diretora-presidente da Loterias Caixa, Lucíola Aor Vasconcelos, declarou que a empresa já estava estudando o lançamento de produtos para bater de frente com as novas modalidades de jogos de apostas do mercado.
Entre os projetos estudados, estavam a volta das loterias instantâneas (raspadinhas) e as apostas de quota fixa (bets). Saiba mais detalhes aqui.
No primeiro trimestre deste ano, as loterias da Caixa arrecadaram R$ 6,1 bilhões em recursos, um crescimento de 22% em relação ao mesmo período do ano passado, e pagaram R$ 2 bilhões líquidos em premiações.
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