A incorporadora Melnick, que atua no Rio Grande do Sul, terminou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 36 milhões, incremento de 146,6% sobre o mesmo período do ano passado, quando atingiu R$ 14,6 milhões.
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A receita líquida recuou 5% nesse intervalo, para R$ 246 milhões, enquanto a margem bruta ajustada cresceu de 17,5% para 31,2%.
A incorporadora apresentou queima de caixa de R$ 9,7 milhões no terceiro trimestre, ante geração de R$ 17,8 milhões no mesmo período de 2023. No acumulado deste ano, no entanto, há uma geração de R$ 102,2 milhões.
Ao final de setembro, a empresa tinha caixa líquido de R$ 175,7 milhões, ante R$ 165,7 milhões um ano antes. A proporção de caixa líquido sobre patrimônio líquido ficou em 14,6%, ante 14,1% no terceiro trimestre de 2023.
Do lado operacional, os lançamentos somaram R$ 225 milhões em valor geral de venda no trimestre, queda de 7% na comparação anual. As vendas líquidas atingiram R$ 168 milhões, recuo de 5,6%.
Leandro Melnick, presidente da incorporadora, afirma que os resultados do trimestre mostram a recuperação da empresa gaúcha, após as enchentes que atingiram o estado em maio.
Segundo ele, o crescimento expressivo do lucro líquido está ligado a uma boa velocidade de vendas de lançamentos no trimestre: 53% do que foi lançado no período já foram comercializados.
Também de acordo com o presidente, a margem líquida de 31,2% é o que ele “vislumbra ser o novo patamar da companhia”. A média histórica do indicador, para a Melnick, é de 24%.
Dividendos
Leandro Melnick afirma que a companhia tem como estratégia ser uma distribuidora recorrente de dividendos e “crescer sem queimar caixa”. Neste ano, a empresa já anunciou a distribuição de R$ 41,4 milhões.
“Ainda pretendemos fazer [mais] alguma distribuição neste ano”, afirma o executivo. Em 2023, foram distribuídos R$ 98,7 milhões.
*Com informações do Valor Econômico
