Economia

Juros futuros têm forte alta e ensaiam mais um dia de estresse com políticas fiscal e monetária no foco

Os juros futuros sobem mais de 10 pontos-base (ou 0,1 ponto percentual) no começo do pregão desta sexta-feira e, com isso, ensaiam o terceiro dia consecutivo de estresse na curva a termo desde que os investidores tomaram conhecimento das medidas de ajuste fiscal e da ampliação da isenção do Imposto de Renda (IR) a ganhos mensais de até R$ 5 mil.

O aumento do prêmio de risco fiscal levou os investidores a esperarem uma política monetária ainda mais restritiva pelo Banco Central no curto prazo, com a curva de juros futuros precificando uma Selic de quase 15% ao fim do ciclo de aperto do Copom no ano que vem. A expectativa por juros mais elevados foi reforçada pela queda da taxa de desemprego do país, a 6,2%, nova mínima histórica, conforme os dados divulgados hoje na PNAD Contínua do trimestre móvel encerrado em outubro.

Por volta de 9h30, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha alta de 13,84%, do ajuste anterior, para 14,045%; a do DI de janeiro de 2027 subia de 13,945% a 14,18%; a do DI de janeiro de 2029 avançava de 13,77% para 13,975%; e a do DI de janeiro de 2031 aumentava de 13,63% a 13,81%.

O movimento ainda vai na contramão do exterior, com as taxas dos Treasuries em queda durante o pregão reduzido nos Estados Unidos, após o feriado de Ação de Graças. No horário citado, o rendimento da T-note de dez anos recuava de 4,264% a 4,218%.

*Com informações do Valor Econômico

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