Os juros futuros iniciaram o pregão desta sexta-feira em alta firme, de olho na possibilidade de desidratação do pacote de contenção de gastos do governo no Congresso, em meio a relatos de resistência de alguns parlamentares em alterar as regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Além disso, os investidores aguardam os resultados de novembro do “payroll”, relatório oficial do mercado de trabalho dos Estados Unidos. Uma leitura forte tende a reduzir as chances de que o Federal Reserve volte a cortar os juros na reunião deste mês do Fomc, o comitê de política monetária do BC americano.
Por volta de 9h20, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 tinha alta de 14,195%, do ajuste anterior, para 14,28%; a do DI de janeiro de 2027 subia de 14,435% a 14,55%; a do DI de janeiro de 2029 saltava de 14,125% para 14,245%; e a do DI de janeiro de 2031 aumentava de 13,90% a 14,00%.
Nos Estados Unidos, a taxa da T-note de dois anos, que melhor reflete as expectativas do mercado para a política monetária, tinha leve alta, de 4,150% a 4,168%. Já o rendimento do título de dez anos do Tesouro americano operava próximo da estabilidade, ao subir de 4,175% a 4,181%.
*Com informações do Valor Econômico
