Juros futuros sobem com pressão do câmbio e falas de Haddad sobre fiscal
Os juros futuros encerraram o pregão desta terça-feira (29) em alta firme, especialmente nos vértices intermediários e longos da curva a termo.
O mau desempenho do real frente ao dólar abriu espaço para a abertura das taxas no começo da tarde, movimento que se intensificou após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, causar certa frustração no mercado em relação às medidas de corte de gastos do governo, aguardado com ansiedade pelos investidores.
Assim, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 terminou a sessão em alta de 12,71%, do ajuste anterior, para 12,74%; a do DI de janeiro de 2027 subiu de 12,835% a 12,91%; a do DI de janeiro de 2029 foi de 12,85% a 12,945% e a do DI de janeiro de 2031 teve avanço de 12,805% para 12,88%.
Nos Estados Unidos, os rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) fecharam em queda, com pressão do fraco relatório Jolts de setembro, que trouxe de volta à tona a perspectiva de desaquecimento do mercado de trabalho americano. A taxa da T-note de dez anos recuou de 4,286% a 4,259%.
*Com informações do Valor Econômico