Juros futuros sobem com fiscal no foco, mas Congresso e indicados ao BC limitam alta
Os juros futuros encerraram o pregão desta sexta-feira (29) em alta, com parte dos vencimentos da curva a termo acima da marca de 14%, em mais um dia de deterioração dos ativos domésticos após o anúncio das medidas de ajuste fiscal e da reforma do Imposto de Renda (IR). O movimento ao fim desta sessão, porém, foi mais ameno depois de comentários dos presidentes da Câmara e do Senado, que reforçaram o compromisso com a contenção de despesas e jogaram para frente o debate sobre as mudanças no IR.
Além disso, o Banco Central informou que o governo nomeou os três escolhidos que irão compor a diretoria da autarquia a partir do ano que vem, se aprovados pelo Senado. Em especial, foi bem-recebido pelo mercado o nome de Nilton David, chefe da tesouraria do Bradesco, que irá substituir Gabriel Galípolo — o futuro presidente do BC —, como diretor de Política Monetária.
Ao fim do pregão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 foi de 13,84%, do ajuste anterior, a 13,89%; a do DI de janeiro de 2027 subiu de 13,945% a 14,04%; a do DI de janeiro de 2029 avançou de 13,77% a 13,80%; e a do DI de janeiro de 2031 teve queda de 13,63% para 13,60%.
*Com informações do Valor Econômico