Economia

Juros futuros aceleram alta e taxas se firmam em 16% após leilão de dólares do BC

Os juros futuros aceleraram o ritmo de alta há pouco, levando os vértices intermediários da curva a termo a se firmarem em patamares acima de 16%. A exemplo do que ocorreu nos últimos leilões no mercado cambial, o prêmio de risco retirado do câmbio pela oferta de dólares do Banco Central migrou para os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI).

Por volta de 10h55, a taxa do contrato de DI com vencimento de janeiro de 2026 subia de 15,49%, do ajuste anterior, para 15,775%; a do DI de janeiro de 2027 saltava de 15,965% para 16,285%; a do DI de janeiro de 2029 avançava de 15,645% a 16,02%; e a do DI de janeiro de 2031 aumentava de 15,30% para 15,72%.

O Banco Central informou há pouco que, em leilão extraordinário de dólares no mercado à vista, aceitou dez propostas que totalizaram a venda de US$ 5 bilhões com diferencial de corte de -0,035000. É a maior venda de dólares em um único certame da série histórica do BC, iniciada em 1999, quando o câmbio flutuante foi adotado no país.

*Com informações do Valor Econômico

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