Mercado financeiro

Ibovespa retoma os 124 mil pontos com sinais de Congresso alinhado com fiscal

A demonstração de que há um esforço da Câmara e do Senado para preservar as contas públicas ajudou a impulsionar uma retirada maior dos prêmios de risco no fim do pregão desta terça-feira. O Ibovespa encerrou com alta de 0,92%, aos 124.700 pontos, depois de acumular três pregões com perdas. Na máxima do dia, o principal índice da bolsa brasileira chegou a tocar os 125.301 pontos, e 123.560 pontos, na mínima intradiária. Ao todo, 68 das 87 ações do índice registraram alta.

Após duas intervenções do Banco Central e a formação da Ptax diária, o dólar perdeu fôlego e ajudou a reduzir a pressão sobre os juros futuros, o que foi positivo para a bolsa. Entre as ações de bancos, as units do Santander responderam pelas maiores altas, a 2,76%.

Depois de estrear na bolsa ontem com ganhos de mais de 176%, os papéis da Automob ampliaram a alta na sessão desta terça-feira e avançaram 6,38%. Já as ações da Hapvida lideraram as perdas, com queda de 11,28%. A companhia foi fortemente afetada pela notícia de que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apresentou propostas em estudo com mudanças na política de preços dos planos de saúde.

O volume financeiro do Ibovespa na sessão foi elevado com o vencimento de opções sobre o Ibovespa e chegou a R$ 22,9 bilhões. Já na B3, o giro financeiro bateu R$ 30,3 bilhões.

Na véspera da decisão do Federal Reserve (Fed, banco central americano), os principais índices americanos recuaram: o Dow Jones caiu 0,61%, o S&P 500 contraiu 0,39% e o Nasdaq teve queda de 0,32%.

*Com informações do Valor Econômico

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