Economia

Ibovespa recua com cautela exterior e espera por pacote; ações de bancos caem

O Ibovespa iniciou os negócios na manhã desta quarta-feira em queda, em um dia de maior cautela dos investidores com ativos de risco no exterior. O mercado acompanha a divulgação dos dados de inflação nos EUA, especialmente depois de a ata do Federal Reserve (Fed) ter reduzido a confiança de agentes financeiros em um corte de juros em dezembro, o que tende a penalizar mercados emergentes. Sinalizações de que o pacote de corte de gastos tão esperado pelo mercado parece na iminência de ser apresentado, porém, ajudam a reduzir as perdas do índice.

Por volta das 10h30, o Ibovespa caía 0,12%, aos 129.763 pontos. A alta das ações da Petrobras e da Vale ajuda a limitar um desempenho pior do índice. No mesmo horário, os papéis PN da petroleira subiam 0,23%, a R$ 39,22, enquanto os ON avançavam 0,26%, a R$ 42,71. Da mesma forma, as ações da mineradora avançavam 0,59%, a R$ 57,77. Já o futuro do S&P 500 recuava 0,05% e o Stoxx 600 caía 0,41%, no mesmo horário.

As ações de bancos, por sua vez, recuam em bloco depois de uma alta mais expressiva na sessão de ontem. As units do BTG Pactual, por exemplo, caíam 1,01%, na hora acima.

O noticiário traz que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve fazer um pronunciamento em rede de rádio e TV nesta noite para explicar as medidas de corte de gastos que o governo enviará ao Congresso. Caso o anúncio não ocorra hoje, a expectativa é que a gravação seja exibida nesta quinta-feira.

Analistas do J.P. Morgan rebaixaram a recomendação para as ações brasileiras de overweight (acima da média de mercado) para neutro. Em relatório, a equipe liderada por Emy Cherman destacou que está mudando as preferências para o México, que teve a recomendação elevada para overweight.

Mesmo em um cenário em que os valuations de ações brasileiras e mexicanas parecem atrativos, a visão do J.P. Morgan é que o momento parece mais propício para dar o “benefício da dúvida” ao México. Já no Brasil, a casa avalia que há um eterno “Dia da Marmota”.

*Com informações do Valor Econômico

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