Ibovespa perde os 128 mil pontos e volume financeiro sobe para R$ 22,3 bi
O sentimento de maior aversão a risco deu o tom aos negócios na sessão desta sexta-feira (8), em mais um pregão de espera pelo anúncio de medidas de corte de gastos por parte do governo. Depois de tocar os 126.973 pontos, na mínima do dia, o Ibovespa conseguiu reduzir as perdas e encerrou o pregão em queda de 1,43%, aos 127.830 pontos. Na máxima intradiária, ele chegou a tocar os 129.647 pontos. Na semana, o principal índice da bolsa local caiu 0,23%.
No meio da tarde, o ganho de tração nos papéis da Petrobras ajudou a diminuir um tombo maior do Ibovespa. As ações preferenciais da petroleira subiram 1,89%, a R$ 36,18, enquanto as ordinárias avançaram 1,82%, a R$ 39,08. A notícia de que o Plano de Negócios da companhia deve atingir cerca de US$ 110 bilhões, de 2025 a 2029, segundo o jornal “O Globo”, animou os participantes do mercado. Um leve aumento nos investimentos tenderia a comprometer menos uma possível distribuição de dividendos extraordinários.
A divulgação de um pacote de estímulos da China voltou a decepcionar, o que penalizou ações de commodities, como a Vale, que recuou 4,61%, a R$ 60,63. Os papéis chegaram a ser cotados a R$ 59,70, na mínima do dia. Já a CSN Mineração caiu 5,49%, a R$ 5,85, e ficou entre as cinco maiores quedas do Ibovespa no dia.
As preocupações com a condução da política fiscal e a decepção com o pacote de estímulos chineses ajudaram a elevar o volume financeiro no índice, que chegou a R$ 22,3 bilhões, bem cima dos R$ 18,3 bilhões vistos na véspera. Já o giro financeiro na B3 ficou em R$ 30,0 bilhões. Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,38%, enquanto o Nasdaq e o Dow Jones avançaram 0,09% e 0,59%, nessa ordem.
*Com informações do Valor Econômico