Economia

Goldman Sachs diminui probabilidade de aumento de tarifas sobre China após posse de Trump

Após os discursos de Donald Trump durante sua posse como novo presidente dos EUA, o Goldman Sachs projeta uma menor probabilidade de aumento de tarifas sobre produtos importados da China. Para os analistas, os anúncios de Trump sobre sua política tarifária foram mais amenos do que o esperado. O banco já considerava que nenhuma medida significativa seria anunciada ontem, e os comentários do novo presidente dos EUA sobre a China foram vistos como bem menos agressivos do que em seus discursos durante a campanha.

Com isso, o banco diminuiu em suas projeções a probabilidade de um aumento sobre as importações da China, em aproximadamente 20 pontos percentuais, de 90% para 70%, apesar de ainda manter isso como seu cenário-base. Os analistas assumem que a implementação deve ocorrer no segundo semestre, com risco de que seja adiada. Eles também projetam que há 55% de chance de que Trump imponha tarifas sobre os automóveis da União Europeia.

Além disso, o Goldman Sachs abaixou a probabilidade de uma tarifa universal ser anunciada neste ano para 25%. “Se Trump acabar implementando uma tarifa que afete todos os países, acreditamos que é mais provável que ela seja direcionada a importações críticas ou seja mais restrita do que a tarifa universal que ele propôs durante a campanha”, escrevem os analistas, em relatório.

Por outro lado, a ameaça de taxar em até 25% o México e o Canadá a partir de fevereiro foi tida como mais radical do que o esperado. Mesmo assim, os analistas lembram que, em 2019, Trump fez uma promessa parecida, de impor uma tarifa de até 25% sobre o México em dez dias, mas isso nunca aconteceu. Para o banco, a probabilidade de que isso aconteça agora é baixa (20%).

*Com informações do Valor Econômico

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