Galípolo: Câmbio é flutuante e BC não vai segurar dólar ‘no peito’
O diretor de política monetária e futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, voltou a afirmar nesta segunda-feira que a autoridade monetária só atuará no câmbio em caso de desfuncionalidade.
Ele deu o exemplo dos fluxos sazonais de envio de lucros de multinacionais ao exterior, que estão sendo monitorados.
“É uma discussão que às vezes vai surgir, de que o país tem US$ 370 bilhões de reservas, por que não segura [o câmbio] no peito?”
“Quem está no mercado e está assistindo sabe que não é assim que funciona.”
Segundo ele, as reservas e o câmbio flutuante são ferramentas robustas para enfrentar desafios na economia.
“São mecanismos de defesa bastante relevantes para a gente poder passar por momentos como esse.”
Galípolo também afirmou que a discussão se a meta de inflação de 3% é realista “não é um tema para o diretor do Banco Central, que segue a meta.”
Para ele, o tema “é uma página virada.”
Com informações do Valor Econômico