Economia

G20: Ministério de Minas e Energia assina acordo com a chinesa State Grid para transferência de tecnologia

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, assina neste domingo (17), com uma delegação chinesa, um acordo junto com a empresa chinesa State Grid, para transferência de tecnologia.

A intenção é modernizar o parque elétrico brasileiro e beneficiar instituições de ensino e órgãos governamentais, como a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS)

O negócio foi costurado durante o G20 Energia, realizado em Foz do Iguaçu, em outubro. Os países integrantes do Grupo de Trabalho sobre Transições Energéticas do G20 alcançaram um acordo, comprometendo-se a impulsionar a adoção de transições energéticas que sejam limpas, sustentáveis, equitativas, acessíveis e inclusivas. 

Além disso, os membros reconheceram as desigualdades e os obstáculos presentes no cenário energético global, especialmente os enfrentados pelas nações em desenvolvimento.

Segundo o ministério, a transferência de tecnologia deve ocorrer tanto na transmissão como na geração e distribuição. 

Entre os temas relacionados ao acordo estão: promoção do desenvolvimento tecnológico rumo à neutralidade de carbono; otimização da integração de fontes renováveis de energia; redes inteligentes; e aplicação de inteligência artificial na área elétrica.

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Estatal chinesa é referência em tecnologias para energia

A State Grid Corporation of China (SGCC) é uma das maiores empresas de energia elétrica do mundo e pertence ao governo chinês. 

A empresa é conhecida pela sua tecnologia avançada em transmissão de ultra-alta tensão, permitindo a distribuição de eletricidade por longas distâncias com eficiência.

Além da State Grid, outras empresas chinesas devem participar. De acordo com o documento preliminar, “o objetivo é estabelecer o compromisso entre as partes para estimular e dar apoio à cooperação nos campos da ciência e tecnologia, com objetivo de implementar ações para promover o desenvolvimento e a inovação”.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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