Endividado? Bancos dão largada em mutirão de renegociação; veja como participar
Consumidores terão oportunidade de renegociar sua dívidas no Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira, que acontece durante o mês de novembro.
A iniciativa conjunta da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Banco Central, Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e Procons de todo o país tem por objetivo ajudar o consumidor a negociar suas dívidas bancárias e reequilibrar suas finanças.
Durante a ação, os bancos participantes oferecem parcelamento, descontos no valor da dívida ou ainda taxas de juros reduzidas para refinanciamento, conforme sua política de crédito. Podem ser negociadas dívidas no cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e demais modalidades de crédito contraídas de bancos e instituições financeiras, que estejam em atraso e não possuam bens dados em garantia, nem dívidas prescritas.
Na página do mutirão na internet é possível consultar a relação de bancos participantes.
Já as dívidas podem ser consultadas no Registrato, sistema do Banco Central por meio do qual é possível acessar, entre outros, o Relatório de Empréstimos e Financiamentos (SCR), que contém a relação de dívidas perante as instituições financeiras.
As negociações podem ser feitas diretamente com a instituição credora em seus canais oficiais, ou pelo portal ConsumidorGovBr, lembrando que é preciso ter sua conta Prata ou Ouro.
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“Os bancos estão empenhados em ofertar condições especiais para a negociação de dívidas em atraso e contribuir para a recuperação financeira do consumidor. A mobilização nacional propicia ao consumidor planejar o quanto tem de dívidas em atraso e o quanto sobra de dinheiro para negociar com a instituição credora. Além disso, a página do mutirão oferece conteúdo gratuito sobre educação financeira, para ajudar o consumidor a equilibrar organizar suas finanças e melhorar sua saúde financeira. É uma importante iniciativa nacional, que reflete o compromisso dos bancos com o consumidor e a prevenção ao superendividamento”, afirma Amaury Oliva, diretor de cidadania financeira e relações com o consumidor da Febraban.