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Empresa de Elon Musk, SpaceX tira funcionários do Brasil e desaconselha viagens ao país após a suspensão do X

Em meio à batalha entre Elon Musk e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela suspensão do X (antigo Twitter) no território brasileiro, outra empresa do bilionário, a SpaceX, dona da Starlink, retirou também seus funcionários do Brasil. 

Segundo informações do Wall Street Journal, a empresa de exploração espacial também alertou os funcionários para não viajarem ao país.

Em um e-mail da empresa na semana passada, a presidente da SpaceX, Gwynne Shotwell, aconselhou os colaboradores a não viajarem ao Brasil a trabalho ou lazer, de acordo com a publicação. Um pequeno grupo de funcionários não brasileiros que estavam no país também foram realocados. 

Vale lembrar que a Starlink teve as finanças congeladas por determinação da Suprema Corte do Brasil para que a companhia fosse responsabilizada pelas multas aplicadas ao X. 

A provedora de internet chegou a manter o acesso ao X no país mesmo após a suspensão, mas recuou da decisão, na qual chamou de “ilegalidade grosseira” em nota. 

Nesta quinta-feira (05), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmou ao STF que a empresa de satélites bloqueou efetivamente o acesso à rede social X. 

Ao todo, mais de 224 mil acessos foram restringidos em todo o país.

A rede social X está oficialmente fora do ar em território brasileiro desde a última sexta-feira (30), após a empresa descumprir uma série de ordens judiciais do STF. 

Após a ordem de bloqueio vinda do ministro Alexandre de Moraes, coube à Anatel e demais empresas de telecomunicações inviabilizar o acesso dos usuários à plataforma. 

Mas a Starlink, empresa de Musk, comunicou à Anatel no domingo (1) que não cumpriria a ordem. Ou seja, o acesso ao X permaneceria disponível para os clientes de seus satélites.

A resistência à ordem também seria um retaliação após Moraes ter determinado, na semana passada, o congelamento dos bens financeiros da empresa em território nacional. 

No comunicado divulgado na terça-feira (3), ao recuar da decisão de manter o acesso à plataforma, a Starlink afirmou que iniciou um processo legal no STF contra o bloqueio. 

A empresa disse também que continua buscando todas as vias legais, assim como outros que concordam que as “ordens recentes de Moraes violam a constituição brasileira”. 

*Com informações de Wall Street Journal e O Globo

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