Dólar reduz valorização e taxas futuras de longo prazo recuam após nota da Fazenda
O dólar comercial desfez boa parte da apreciação que apresentava mais cedo, enquanto as taxas futuras de longo prazo passaram a recuar após o Ministério da Fazenda dizer, em nota, que não procedem informações veiculadas hoje na imprensa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estaria para decidir sobre duas medidas de cortes de gastos, uma de R$ 15 bilhões e outra de R$ 10 bilhões. A notícia havia sido mal recebida pelo mercado, com uma piora nos ativos locais. Agora, a dinâmica é contrária, de recuperação.
Perto das 16h20, o dólar comercial era negociado em leve alta de 0,06%, cotado a R$ 5,6777, depois de ter encostado na máxima de R$ 5,7230. Já o euro comercial exibia apreciação de 0,53%, a R$ 6,1240. No exterior, o índice DXY recuava 0,58%, aos 104,494 pontos.
Os juros futuros, por sua vez, retomaram a tendência de alta moderada na ponta curta da curva a termo, enquanto a parte longa recua em ritmo forte. No horário citado acima, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2026 subia de 12,95%, do ajuste anterior, para 13,01%; a do DI de janeiro de 2027 tinha alta marginal de 13,035% a 13,04%; e a do DI de janeiro de 2029 recuava de 12,975% para 12,91%.
*Com informações do Valor Econômico