O dólar registra queda no exterior, com os investidores focados esta semana em dados dos Estados Unidos e nas perspectivas de afrouxamento monetário do Federal Reserve (Fed). Além disso, as moedas dos Brics estão sob pressão após ameaças de tarifas de Donald Trump.
Por volta das 8h50, o índice DXY – que mede a relação entre o dólar e uma cesta de moedas de países desenvolvidos – recuava 0,22%, a 106,21 pontos. O euro avançava 0,23%, a US$ 1,05249, e a libra subia 0,06%, a US$ 1,26650. O dólar tinha alta de 0,12% contra a moeda japonesa, a 149,69 ienes.
O ING afirma, em relatório, que há espaço para o dólar cair caso os dados do relatório Jolts de hoje surpreendam negativamente e sinalizem mais folga no mercado de trabalho dos Estados Unidos.
Já o drama político na França fez o euro cair abaixo de US$ 1,05 ontem, e embora opere em alta hoje, o ING afirma que qualquer recuperação deve ser limitada. “O mercado assume que a pressão sobre o BCE para cortes nas taxas só vai aumentar se os governos da França e da Alemanha continuarem desorganizados.”
Por fim, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor tarifas de 100% contra os países chamados Brics, caso eles criem uma nova moeda para rivalizar com o dólar, pressionando as moedas do grupo. Para o ING, a pressão nas moerdas também reflete problemas internos.
*Com informações do Valor Econômico
