Dólar no exterior ronda estabilidade e taxas de Treasuries sobem; bolsas de NY recuam
O dólar no exterior ronda a estabilidade e as taxas de Teasuries avançam após o feriado de Natal, enquanto as bolsas de Nova York recuam, com os investidores avaliando dados econômicos e de olho nos próximos passos do Federal Reserve (Fed). As bolsas europeias permaneceram fechadas.
Por volta de 13h10, o índice DXY – que mede a relação entre o dólar e uma cesta de moedas de países desenvolvidos – recuava 0,04% a 108,16 pontos. O rendimento da T-Note de 10 anos subia a 4,631%, de 4,589% no fechamento anterior.
A taxa dos Treasuries de 10 anos avançou na semana passada depois que o Fed reduziu as projeções de corte de juros, indicando que apenas mais dois cortes de juros estão por vir em 2025, abaixo dos quatro cortes potenciais que haviam sido sinalizados em setembro.
Além disso, há um processo de reprecificação na curva de juros americana às políticas do presidente eleito Donald Trump, o que tem diminuído as apostas em torno de reduções de juros no país pelo Fed.
Mais cedo, os dados mostraram que os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos caíram para 219 mil na semana encerrada em 21 de dezembro, uma queda de 1 mil na comparação com o número da semana anterior, de acordo com o Departamento do Trabalho do país.
Em Wall Street, o índice Dow Jones recuava 0,05%, a 43.274,93 pontos; o S&P 500 recuava 0,09%, a 6.034,84 pontos e o Nasdaq Composto tinha queda de 0,05%, 20.013,40 pontos, em um dia de baixa liquidez.
Na Ásia, as bolsas avançaram, em sua maioria, com os investidores aguardando detalhes das medidas de apoio econômico, depois que formuladores de políticas reiteraram esta semana suas promessas de sustentar o consumo e estabilizar o mercado imobiliário.
O Banco Mundial aumentou sua previsão para o crescimento econômico da China para 2024 e 2025, dizendo que uma série de afrouxamento de políticas e exportações fortes ajudaram a mitigar alguns dos efeitos de uma crise imobiliária que arrasta a atividade econômica.
O banco projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) da segunda maior economia do mundo se expanda 4,9% em 2024, um aumento de 0,1 ponto percentual em relação à previsão anterior em junho. O banco aumentou sua previsão para 2025 em 0,4 ponto percentual para 4,5%.
*Com informações do Valor Econômico