Economia

Dólar à vista cai após CPI dos EUA mais fraco e com fiscal e BC no radar

O dólar comercial exibe leve depreciação frente a moeda brasileira no início desta tarde. Um alívio no câmbio doméstico pode ser observado após a divulgação de dados mais fracos de inflação nos Estados Unidos. Apesar disso, o dólar mantém algum viés de alta no exterior, com poucas moedas se beneficiando da dinâmica. Na avaliação de gestores, o dólar está mais neutro/negativo por aqui por conta da expectativa em torno da decisão de política monetária do Banco Central e com expectativas em da aprovação das medidas fiscais no Congresso.

Perto das 13h25, o dólar comercial era negociado em queda de 0,39%, cotado a R$ 6,0232, depois de ter encostado na mínima de R$ 6,0145 e batido na máxima de R$ 6,0732. Já o euro comercial exibia desvalorização de 0,78%, cotado a R$ 6,3161. No mesmo horário, no exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, avançava 0,25%, aos 106,669 pontos.

Pela manhã, o dólar abriu as negociações em alta e se manteve assim na primeira hora de negociações. A dinâmica, no entanto, se alterou à medida que saíram dados mais fracos de inflação nos Estados Unidos e com os agentes financeiros ajustando o tamanho do prêmio de risco dos ativos, em dia de decisão de política monetária do Banco Central e com expectativas sobre a aprovação do pacote de corte de gastos do governo.

Segundo estrategistas do BBVA, fala do futuro diretor de política monetária, Nilton David, sugerem que mesmo após a transição de parte da equipe do BC, o foco se manterá voltado para a luta contra a inflação e o ciclo de alta de juros continuará. “Com o mercado precificando alta de 1 ponto percentual para as próximas reuniões do BC e uma taxa terminal de 15,7%, seria difícil para o BC surpreender no lado ‘hawk’ [cosnervador]”, avalia o banco. “Ainda assim, apesar da resposta das taxas brasileiras de longo prazo na terça-feira, não acreditamos que seja hora de ter posições em taxas brasileiras ou câmbio.”

*Com informações do Valor Econômico

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