Desemprego cai para 6,1%; é o menor patamar da série histórica
A taxa de desemprego no país foi de 6,1% no trimestre móvel encerrado em novembro. O resultado ficou abaixo do verificado no trimestre anterior, encerrado em agosto (6,6%) e abaixo do resultado de igual período de 2023 (7,5%), mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre encerrado em outubro, a taxa estava em 6,2%.
Com o desempenho, a taxa de desemprego bate novo recorde consecutivo e, até novembro, torna-se a menor da série histórica do IBGE para o dado, iniciada em 2012.
O resultado de novembro ficou acima da mediana das expectativas de 21 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor, que apontava para uma taxa de 6% no trimestre móvel encerrado em novembro. O intervalo das projeções ia de 6% a 6,1%.
Brasil tinha 6,8 milhões de desempregos
No trimestre encerrado em novembro, o país tinha 6,8 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar.
O número aponta retração de 7% frente ao trimestre anterior, encerrado em agosto (menos 510 mil pessoas) e queda de 17,5% frente a igual período de 2023 (menos 1,4 milhão de pessoas).
Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.
População ocupada no Brasil era de 103,9 milhões
Entre setembro e novembro, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 103,9 milhões de pessoas, também recorde da série histórica.
Isso representa avanço de 1,4% em relação ao trimestre anterior (mais 1,4 milhão de pessoas). Frente a igual trimestre de 2023, subiu 3,4% (mais 3,4 milhões de pessoas).
Já a força de trabalho – que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade – também foi recorde e estava em 110,7 milhões no trimestre móvel encerrado em novembro, 0,8% a mais do que no trimestre móvel anterior, encerrado em agosto (mais 876 mil pessoas), e 1,8% acima de igual período do ano passado (mais 2,0 milhões de pessoas).
Com informações do Valor Econômico