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De novo a postos: Texaco volta ao Brasil após 16 anos e com novo modelo de negócios

Uma marca antiga, trajada de um novo motor de crescimento, está de volta para encher o tanque dos brasileiros. A Texaco está sendo relançada no Brasil pela Ipiranga, distribuidora de combustíveis do grupo Ultra, que a adquiriu e promoveu sua despedida do país há 16 anos. A primeira unidade foi aberta na quinta-feira passada, dia 31/11, em Palhoça (SC).

Os dois mil postos da Texaco que existiam no mercado brasileiro em 2008 pertenciam à petroleira americana Chevron e foram comprados pelo Ultra por R$ 1,161 bilhão, aquisição que fez da companhia a maior rede privada de distribuição no país. 

A decisão da empresa, na época, foi transformar os postos Texaco em Ipiranga, estratégia revertida agora com a abertura de novas unidades da marca. O objetivo é aumentar o volume de venda de combustíveis aditivados feito pelo Ultra no Brasil. 

Nova frente de negócios

O novo contrato de licenciamento foi assinado em maio deste ano e o modelo de negócios escolhido para a Texaco será novo no país. Nele, o principal investidor na estrutura física das unidades passa a ser o revendedor, e não a distribuidora (que seguirá sendo a Ipiranga).

“É um paradigma novo para o mercado brasileiro. Seguimos com a responsabilidade de supply (fornecimento) e desenvolvimento de campanhas, mas há maior colaboração entre revenda e distribuição. Isso torna o movimento mais leve para a Ipiranga e dá mais liberdade ao revendedor, que não fica amarrado tanto tempo por um contrato”, disse Bárbara Miranda, vice-presidente de marketing e desenvolvimento de negócios da Ipiranga.

Ela faz alusão aos tradicionais contratos que estabelecem a compra de combustível da distribuidora para compensar o investimento inicial na unidade.

No novo modelo, esse “revendedor-investidor” também ganha exclusividade regional. Por isso, em grandes cidades, a tendência é a de que os postos Texaco voltem pelas mãos de redes com relação de longa data com a Ipiranga. Mas revendedores menores, cujos postos se encaixem no perfil de consumo esperado para os Texaco, poderão pleitear a marca.

Com Estadão Conteúdo 

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