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Cruzeiro do Sul (CSED3) e Yudqs (YDUQ3) vão abrir mais de 100 vagas para curso de Medicina no RS e no Pará — ações reagem na B3

Para a alegria dos vestibulandos, a Cruzeiro do Sul Educacional (CSED3) e a Yduqs (YDUQ3) receberam o aval do Ministério da Educação (MEC) para ampliar vagas no cursos de Medicina já no próximo ano. 

A notícia foi anunciada na manhã desta sexta-feira (11) pelas instituições de ensino superior. 

Para a Cruzeiro do Sul, foram aprovadas 60 vagas anuais para o curso de Medicina do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), localizado na cidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

As novas vagas representam 6% do portfólio da Cruzeiro do Sul, totalizando 959 vagas anuais de Medicina em operação pela companhia.

Já a Yduqs teve 100 vagas anuais aprovadas para o curso de graduação em Medicina da Faculdade de Medicina Estácio de Castanhal, no Pará.

Dessa forma, a instituição passa a ter um total de 1.826 vagas anuais autorizadas, o que também corresponde a um aumento de 6%. 

Reverberou na bolsa

A notícia reverberou na bolsa, mas o efeito não durou muito tempo. Os papéis das companhias abriram em leve alta nesta sexta-feira (11), mas, por volta de 12h20, as ações da Yduqs (YDUQ3) recuavam 0,79%, a R$ 9,99. 

No mesmo horário, os papéis da Cruzeiro do Sul (CSED3) conseguiam sustentar os ganhos, avançando 0,65%, a R$ 3,10. 

Porém, em 2024, os ativos ainda amargam desvalorização de 39% no caso de CSED3 e de 55% no caso de YDUQ3. 

Apesar disso, alguns bancos enxergam potencial no negócio. 

Recentemente, o Santander recomendou a compra de Yduqs, com expectativa de YDUQ3 saltar para R$ 22 para o fim de 2025. Isso equivaleria a um potencial de valorização superior a 116% em relação ao preço atual. 

Na avaliação do banco, justamente a perda no valor de mercado da Yduqs tornou a ação barata. Além disso, potenciais acordos de fusão e aquisição (M&As) com outros players do setor, como Cogna (COGN3) e Vitru (VTRU3) poderiam impulsionar a performance de YDUQ3.

A Cruzeiro do Sul também negocia a um valuation atrativo, segundo o BTG Pactual. Ou seja, a companhia está sendo negociada abaixo do que realmente vale. 

O banco manteve o preço-alvo de R$ 6,50, implicando em um potencial de valorização de 111% em relação ao último fechamento.

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