Correção: Ibovespa perde nível de 124 mil pontos e volta a patamar de junho (e não janeiro) com fiscal
Na nota enviada mais cedo havia uma incorreção no título e no segundo parágrafo. O nível dos 124 mil pontos do Ibovespa foi atingido pela última vez em junho, e não em janeiro, como constou. Segue abaixo a versão corrigida:
Depois de permanecer em estabilidade ao longo de parte do dia, o Ibovespa incrementou a queda perto do fim do pregão desta segunda-feira, com a disparada dos juros futuros de longo prazo. O índice recuou 0,84%, aos 123.560 pontos, bem perto da mínima do dia de 123.495 pontos. Ao todo, 58 das 87 ações fecharam no negativo. Na máxima intradiária, o índice chegou a tocar os 124.956 pontos.
A última vez que o principal índice da bolsa brasileira fechou abaixo de 124 mil pontos tinha sido em junho deste ano. Segundo operadores ouvidos pelo Valor, o mercado realizou uma nova rodada de elevação dos prêmios de risco com notícias de que não foi definida uma data de votação do pacote fiscal na Câmara, e que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi alertado de que precisará entrar em campo para que as medidas não sejam desidratadas.
A estreia das ações da Automob na B3 foi um dos destaques da sessão. Os papéis terminaram com alta de 180,09%, a R$ 0,47. A companhia é resultante da cisão do braço de concessionárias da Vamos. Da mesma forma, os papéis do GPA avançaram 15,61% com notícia de que Nelson Tanure estaria montando posições na empresa por meio de fundos da Reag Investimentos. Apuração do Valor, porém, trouxe que o investidor não teria elevado fatia na empresa agora.
O volume financeiro foi de R$ 16,6 bilhões, abaixo dos R$ 17,1 bilhões vistos na sessão anterior. Já na B3, o giro financeiro foi de R$ 22,7 bilhões. Em NY, as bolsas apresentaram movimento misto: o Nasdaq subiu 1,24%, o S&P 500 avançou 0,38% e o Dow Jones teve queda de 0,25%.
*Com informações do Valor Econômico