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Cerca de 600 mil usuários continuam sem luz em São Paulo

O último balanço divulgado nesta segunda-feira (14) pela Enel mostra que, até às 5h40 da manhã, 1,5 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado. A companhia informou que segue trabalhando para restabelecer o fornecimento para 537 mil clientes que seguem impactados na Grande São Paulo, após 72 horas.

Segundo a concessionária, as equipes em campo receberam reforços de equipes que vieram do Rio de Janeiro e até do Ceará de outras distribuidoras. Somente na capital, cerca de 354 mil clientes ainda estão sem energia. Na Grande São Paulo, os municípios mais impactados são Cotia 36,9 mil clientes sem energia, Taboão da Serra, 32,7 mil; e São Bernardo do Campo, 28,1 mil.

A falta de energia aconteceu depois de um forte temporal atingir a Grande São Paulo na noite de sexta-feira (11), com ventos de mais de 100 km/h, que provocou alagamentos e destruição por toda a cidade. Na ocasião, mais de 2,1 milhões de usuários ficaram sem energia elétrica.

Em nota, a Enel reiterou que segue trabalhando dia e noite para restabelecer o serviço para todos. “Desde a noite de sexta-feira, quando chuvas acompanhadas de ventos de mais de 100 km/h atingiram a área de concessão, a companhia acionou imediatamente seu plano emergencial. Até às 8h de domingo, cerca de 1,2 milhão de clientes tiveram o serviço restabelecido. Em alguns casos, o trabalho para restabelecer a energia é mais complexo, pois envolve a reconstrução de trechos inteiros da rede.”

A companhia está atuando com cerca de 1,6 mil técnicos em campo e trabalhando para mobilizar no total cerca de 2,5 mil profissionais. “Esse contingente está sendo ampliado com a mobilização de equipes adicionais, além da chegada de técnicos do Rio, do Ceará e de outras distribuidoras.”

Governo exige restabelecimento do serviço

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou neste sábado que criou uma sala de situação para cuidar do apagão em São Paulo e cobrou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que determine maior celeridade da distribuidora Enel, no sentido de garantir o rápido restabelecimento de energia elétrica na região metropolitana de São Paulo.

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De acordo com o MME, a agência claramente se mostra falha na fiscalização da distribuidora de energia, uma vez que o histórico de problemas da Enel ocorre reiteradamente em São Paulo e também em outras áreas de concessão da empresa.

“Mostrando novamente falta de compromisso com a população, a agência reguladora não deu qualquer andamento ao processo que poderia levar à caducidade da distribuidora, requerido há meses pelo Ministério, o que deve ensejar a apuração da atuação da Aneel junto aos órgãos de controle”, disse Silveira em nota.

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