Campos Neto acertou, mudanças na previdência privada, disparada do Magazine Luiza (MGLU3) e mais: confira os destaques do Seu Dinheiro na semana
Em uma semana decisiva para o cenário macroeconômico brasileiro, uma matéria publicada às vésperas de mais uma decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) foi a mais lida do Seu Dinheiro na semana.
Na ocasião, André Esteves, chairman e sócio sênior do BTG Pactual, afirma que Roberto Campos Neto, presidente do BC, está correto a respeito da precificação exagerada do mercado sobre o atual cenário fiscal brasileiro.
Além do aceno a Campos Neto, as perspectivas para as ações de fabricantes de drogas de emagrecimento como o Ozempic, mudanças na previdência privada, os motivos por trás da disparada das ações da Cogna (COGN3) e do Magazine Luiza (MGLU3) e uma aquisição da Totvs (TOTS3) também aparecem entre os destaques do período.
Confira abaixo um resumo das cinco matérias mais lidas da semana no SD.
Para André Esteves, do BTG Pactual, o presidente do BC, está correto a respeito da precificação exagerada do mercado sobre o atual cenário fiscal brasileiro.
“Eu acho que o presidente Roberto Campos está certo. O mercado brasileiro está mais pessimista do que os fundamentos sugerem. Teve uma perda de credibilidade e o mercado está meio ressabiado”, disse Esteves nesta segunda-feira (4) durante o AgroForum, evento para profissionais e investidores do agronegócio promovido pelo banco de investimentos.
Um dia após a declaração, o Copom acelerou o ritmo do novo ciclo de alta da taxa básica de juros brasileira, elevando a Selic para 11,25%.
“Todos nós reclamamos dos juros altos. Precisamos dar um passinho a mais e, como sociedade, temos que continuar ajudando a nossa classe política a entender que o equilíbrio fiscal leva a juros neutros mais baixos”, afirmou Esteves.
2. Ozempic vai conseguir ‘manter o peso’ no mercado? Setor farmacêutico luta para continuar crescendo após altas expressivas da Novo Nordisk e Eli Lilly; entenda
A inteligência artificial pode ser considerada o “trade” do momento. No entanto, um outro setor se afirma como um fortíssimo segundo lugar: o de drogas de emagrecimento. Assim como a IA, o setor farmacêutico fez fortunas nos últimos meses, especialmente para quem colocou dinheiro em ações da Novo Nordisk e da Eli Lilly.
Apesar da bonança dos últimos tempos, as fabricantes do Ozempic, Wegovy e Zepbound enfrentam agora uma prova de fogo, sendo os próximos passos decisivos para os negócios.
Com o otimismo precificado nessas ações e a alta expressiva que elas já apresentaram, o crescimento futuro tende a ser mais desafiador. Confira as perspectivas para o setor.
3. 7 mudanças na previdência privada que podem tornar a opção por renda na aposentadoria mais atrativa que os resgates
Se você é titular de uma previdência privada e ainda não se aposentou, talvez já tenha parado para pensar em quanto vai conseguir acumular no plano até o momento de “pendurar as chuteiras” e também nas formas de usufruir desse dinheiro na hora de parar de fazer as contribuições e começar, finalmente, a receber os rendimentos.
O que pouca gente sabe é que existem duas maneiras de receber a aposentadoria paga pelos planos de previdência. A mais comum no Brasil tem sido na forma de resgates – esporádicos, periódicos ou de todos os recursos de uma vez –, que o titular do plano programa ou faz por conta própria.
A segunda maneira de usufruir dos recursos do plano de previdência é contratando uma modalidade de renda, em que o titular utiliza as reservas acumuladas ao longo dos anos para comprar o direito de receber uma determinada renda mensal por toda a vida (renda vitalícia) ou por um período pré-determinado.
E o governo quer incentivar a oferta e contratação de modalidades de renda pelos titulares de previdência privada, bem como a competição, entre as instituições financeiras, de quem faz as melhores ofertas. Veja como.
4. Por que as ações da Cogna (COGN3) e do Magazine Luiza (MGLU3) dispararam e lideraram as altas do Ibovespa na segunda-feira (4)
Quando o assunto é o desempenho no Ibovespa, Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3) têm tirado boas notas nos últimos dias.
Na semana passada, as ações das empresas de educação ficaram entre as maiores altas do principal índice da bolsa brasileira, em meio às perspectivas de uma reversão na tendência de baixa e uma melhora operacional de ambas as empresas, que são esperadas pelos analistas nos resultados trimestrais nesta semana.
No entanto, as altas expectativas para o balanço do terceiro trimestre não são os únicos fatores que puxaram os papéis das empresas para cima no início desta semana. Entenda o que mais impulsionou as ações.
5. Ação da Totvs cai mais de 7% depois do resultado do 3T24 e aquisição milionária
A última quarta-feira (6) foi de novidades para os investidores da Totvs (TOTS3) — algumas não tão boas. Na sessão seguinte aos anúncios feitos pela companhia, incluindo a divulgação dos resultados do 3T24, as ações da empresa de tecnologia caíram forte na B3.
A queda nos papéis da Totvs acontece após a companhia anunciar a aquisição da VarejOnline por R$ 49 milhões e mudanças no comando da Totvs Techfin, joint venture entre a Totvs e o Itaú Unibanco (ITUB4) e braço financeiro da empresa de tecnologia.
Veja se, com o recuo da ação, vale a pena comprar TOTS3, na visão do BTG Pactual.