Brasileiros estão preocupados com prova de humanidade, diz projeto cripto do criador do ChatGPT
Um recente estudo lançado pela empresa Tools for Humanity, empresa criada por Sam Altman, criador do ChatGPT, aponta que os brasileiros estão mostrando preocupação com sua “prova de humanidade” na internet.
O Proof of Humanity é uma forma de verificar que as pessoas interagindo com a internet são pessoas de fato, e não robôs de inteligência artificial.
E o recente avanço da inteligência artificial e a crescente digitalização da sociedade já despertam a preocupação, entre os usuários brasileiros de internet, sobre com quem estão de fato interagindo online. Nove em cada dez pessoas (91%) apoiam o desenvolvimento de novas tecnologias para verificar o que é interação humana e o que é interação de robôs no ambiente digital. E 70% estão de algum modo preocupadas se o conteúdo que estão vendo é gerado por um humano ou por um bot.
Os dados são de um estudo exclusivo da Tools for Humanity com a Ipsos, que ouviu 1.200 pessoas no mês de novembro, em todo o Brasil. Os resultados vão ao encontro de um cenário de crescente automatização online. Segundo o relatório Bad Bot, da Imperva, lançado no início deste ano, quase metade de todo o tráfego online global em 2023 foi gerado por não-humanos, a taxa mais alta em mais de 10 anos.
Preocupação com fraudes online na era da inteligência artificial levam brasileiros a querer prova de humanidade
A preocupação ganha força quando se considera as fraudes praticadas em ambiente digital. Mais de nove em cada dez entrevistados (93%) dizem que já foram vítimas de roubo de identidade ou conhecem alguém que foi, e, para 73% dos entrevistados, a inteligência artificial torna mais importante que as pessoas possam provar que são humanas online.
Além disso, quase oito em cada dez (77%) pessoas no Brasil dizem que já usam tecnologias baseadas em dados biométricos, como impressão digital ou foto do rosto. A maior parte dessas aplicações, segundo a pesquisa, se dá em interações com plataformas de aplicativos bancários (84%) ou com o governo (64%). E a ampla maioria (61%) dos entrevistados creditam o uso de dados biométricos à tentativa de sentir mais segurança e evitar crimes e fraudes.
Os números reforçam a demanda por soluções para distinguir entre humanos reais e robôs na internet. Atualmente, surgem uma série de iniciativas que propõem solucionar o problema da “prova de humanidade”, entre elas a da World (ex-Worldcoin), um protocolo aberto que conta com a colaboração da Tools for Humanity, empresa de tecnologia e uma de suas principais contribuidoras.
“O avanço da inteligência artificial gera oportunidades e desafios de grande magnitude“, explica Rodrigo Tozzi, gerente de operações para a Tools for Humanity (TFH), uma colaboradora da rede de verificação de humanidade World. “À medida que os sistemas de inteligência artificial (IA) evoluam suas capacidades de processamento de informação e comunicação, vamos precisar de uma maneira confiável para confirmar que somos humanos. De preferência, preservando a privacidade, e de modo seguro e acessível, para que a IA e os seres humanos coexistam de maneira pacífica e produtiva“.
Worldcoin segue em busca de profissionais para trabalhar no Brasil
De acordo com apuração do Livecoins, a World, antiga Worldcoin, segue em busca de profissionais no Brasil.
Uma das posições procuradas envolve a busca por um Gerente Geral da World no país, que deverá atuar em São Paulo. O profissional deve busca a expansão do negócio no país, além de bom relacionamento com outras empresas e mídia.
Outro profissional buscado é o de Gerente de Operações e Crescimento, indicando que a empresa planeja aumentar sua atuação no Brasil. A busca segue para um Gerente de Marketing e para um Conselheiro Sênior, que deve ter boas noções de leis brasileiras para apoiar o negócio.