As bolsas da Europa avançam, após novos recordes de ontem em Wall Street e na medida em que os mercados já haviam precificado o colapso do governo do primeiro-ministro da França, Michel Barnier, após uma votação de desconfiança no parlamento.
Por volta das 7h50, o índice Stoxx 600 subia 0,22% a 518,61 pontos, o FTSE 100 de Londres caía 0,06% a 8.331,12, o Dax de Frankfurt avançava 0,29% a 20.291,90 e o CAC 40 de Paris ganhava 0,21% a 7.318,41 pontos.
“A queda do governo francês já estava claramente precificada”, diz o Rabobank, em relatório. Segundo o banco, é provável a instalação de um governo interino até que novas eleições sejam convocadas, o que não deve levar a melhorias estruturais nas finanças públicas ou no potencial de crescimento econômico estrutural da França.
Além disso, a fala de ontem do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, rendeu pouco em termos de novas orientações para a próxima reunião, diz o Rabobank. Ao ser questionado sobre os cortes pelo Fed, apesar da inflação rígida economia forte, Powell disse que “podemos nos dar ao luxo de ser mais cautelosos para encontrar a taxa neutra.”
Na zona do euro, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse que a batalha contra a inflação não acabou. Entre os dados, os pedidos recebidos pelas fábricas alemãs caíram em outubro, enquanto isso, os números da produção industrial francesa e espanhola foram mistos. As vendas no varejo da zona do euro recuaram.
*Com informações do Valor Econômico
