O Bitcoin (BTC) acompanhou alta das ações e ultrapassou a barreira dos US$ 65 mil nas últimas 24 horas, segundo o CoinMarketCap. O movimento foi impulsionado por dados positivos do mercado de trabalho dos Estados Unidos e pelas promessas de novos estímulos econômicos da China.
A maior criptomoeda do mundo está sendo negociada a US$ 65,4 mil nesta quinta-feira (26) com avanço de 3,19% nas últimas 24 horas.
Dados EUA e China
Nos EUA, o Departamento do Trabalho relatou uma queda nos pedidos de seguro-desemprego, que atingiram 218.000 — o menor nível em quatro meses.
Ao mesmo tempo, o governo chinês anunciou uma série de medidas para revitalizar sua economia, incluindo o aumento de gastos fiscais e cortes nas taxas de juros, o que animou os mercados e reforçou o apetite por ativos de risco, como o Bitcoin.
Jake Ostrovskis, trader da Wintermute, destacou que a decisão da China de injetar US$ 284 bilhões em estímulos, além de implementar cortes “forçados” nas taxas de juros, está criando um ambiente de maior liquidez, o que favorece o otimismo no mercado de criptomoedas.
Impacto no Bitcoin
Apesar do otimismo, Ostrovskis alertou que o patamar de US$ 65 mil é essencial. Se o Bitcoin não conseguir se manter acima desse nível, pode ocorrer uma forte pressão de venda, levando a uma possível correção significativa nos preços. Além disso, o aumento dos juros abertos torna o mercado mais suscetível a oscilações abruptas.
Segundo o analista da Nansen, Aurelie Barthere, o Bitcoin teve desempenho inferior em relação às ações dos EUA e ações chinesas. Para ele, “Hang Seng e as ações chinesas tiveram desempenho superior ao BTC desde que o estímulo foi anunciado.
“Um motivo pode ser que as medidas chinesas afetam principalmente a economia doméstica em vez de ter um impacto econômico global ou dos EUA”, explicou.
