Atividade econômica mostrou maior dinamismo no 3º trimestre, diz Guillen
O diretor de política econômica do Banco Central (BC), Diogo Guillen, afirmou que a atividade econômica está mostrando maior dinamismo no terceiro trimestre de 2024. Ele participa de coletiva sobre o Relatório de Inflação junto com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e o diretor de política monetária, Gabriel Galípolo.
Guillen mencionou também que os componentes mais sensíveis ao ciclo “seguiram apresentando crescimento forte”. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) citava o crescimento do consumo das famílias e da Formação Bruta de Capital Fixo.
“Na ata, a gente falou sobre isso, sobre como a demanda estava forte em relação a crescimento, como consumo estava forte. Na ata, a gente discutiu os motivos desse consumo mais fortes, destacando o papel do crédito, das transferências e do mercado de trabalho.”
Sobre o crescimento “em ritmo forte” da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), Guillen ressaltou que quando se olha uma perspectiva mais longa da taxa de investimento em relação ao PIB, está abaixo do patamar médio desde 1996. “Acho que tem os dois lados aqui. O lado que segue crescendo no ritmo forte, mas o outro que está abaixo da média histórica”.
Ele disse que o crescimento nos últimos anos não só foi mais forte “como foi surpreendente”, citando expectativas coletadas no Focus para os anos de 2022, 2023 e 2024.
Sobre o cenário global, Guillen apontou que atividade continua demonstrando resiliência mesmo com grau “restritivo” de política monetária nos diversos países. Ao tratar da questão do mercado de trabalho nos Estados Unidos, o diretor afirmou que está havendo um processo de reequilíbrio, mas que ainda tem mais para acontecer que o processo ainda está em curso.
*Com informações do Valor Econômico