Ambev amplia faturamento com maior receita por hectolitro de cerveja e não-alcoólicos
A Ambev recuaram 0,6%, para 45,06 milhões de hectolitros, considerando o cenário difícil nas operações internacionais e a estagnação de volumes de cerveja no Brasil.
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Já o lucro líquido da companhia caiu 12,3% no comparativo anual, em linha com as projeções de analistas de mercado, em razão de efeitos tributários. No segundo trimestre a Ambev já havia apontado quase R$ 1 bilhão em impactos relativos à dedutibilidade de créditos de ICMS para imposto de renda.
O segmento de cerveja no Brasil, embora tenha recuado 0,6% em volumes, ampliou em 2,9% a receita por hectolitro. Com isso, a receita líquida da divisão de negócios somou R$ 9,88 bilhões, avanço de 3,5% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
Já o segmento de bebidas não-alcoólicas no Brasil avançou tanto em volume quanto em rentabilidade, o que levou a uma alta de 14,8% na receita, para R$ 2,07 bilhões. Os volumes cresceram 3,4% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, enquanto a receita líquida por hectolitro cresceu 11%.
Na América Central e Caribe (CAC), a Ambev destacou o mix de embalagens e avanço das marcas premium na República Dominicana, que havia sofrido vários trimestres consecutivos de perdas. Os volumes na região recuaram 0,5%, enquanto o avanço de 5,2% na receita por hectolitro levou a um crescimento de 4,7% na receita, para R$ 2,86 bilhões.
A divisão de América do Sul (LAS) reportou um tombo de 7,7% nos volumes, em razão da “industria desafiadora” na Argentina e o mau tempo no Paraguai. Na Bolívia, os volumes cresceram mais de 20% com as marcas core, enquanto no Chile o destaque foram as marcas premium, segundo a Ambev. A receita líquida da divisão cresceu 6,9%, para R$ 4,38 bilhões, graças à alta de 15,9% na receita líquida por hectolitro.
Já no Canadá os resultados foram próximos da estabilidade, com queda de 1,4% nos volumes e alta de 1,5% na receita líquida por hectolitro. A Ambev aponta que a participação de mercado permaneceu estável no país, com bons resultados de marcas premium e core plus como Corona e Michelob Ultra. A receita líquida da divisão de negócios foi de R$ 2,9 bilhões, leve avanço de 0,1% no comparativo anual.
*Com informações do Valor Econômico