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A WEG (WEGE3) apresenta tendências positivas para o resultado do quarto trimestre de 2024, com destaque para a depreciação do real em relação ao dólar, avalia o Itaú BBA. Segundo o banco, o aumento de 15% na depreciação do real em relação ao trimestre anterior favorece as exportações e as receitas no curto prazo.
De acordo com análise de indicadores antecedentes, Daniel Gasparete, analista que assina o relatório do Itaú BBA, destaca a melhora na tendência para o mercado interno. Enquanto o cenário externo mostra uma tendência menos favorável.
Mesmo assim, o aumento planejado da capacidade de energia nos Estados Unidos é positivo para a demanda da divisão de Geração, Transmissão e Distribuição (GTD). Em novembro a expansão foi de 14% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo o analista, sustentada pela energia solar.
O banco também menciona a alta nos custos das matérias-primas. Especialmente do cobre e do alumínio, que subiram 7% em novembro e 18% em dezembro. Enquanto os preços do aço se mantiveram estáveis, o que reforça a visão do banco de que o portfólio da empresa não deverá sofrer pressão de preços no período.
Em sua análise, Gasparete vê as ações da empresa negociadas a 32 vezes os lucros estimados para 2025. Um desconto em relação ao múltiplo de 35 vezes observado antes do terceiro trimestre. Nos últimos 30 dias, as ações da WEG superaram o índice Bovespa, com uma alta de 6% em comparação à queda de 5% do índice.
O Itaú BBA tem recomendação de compra para as ações WEGE3, com preço-alvo de R$ 67.
Com informações do Valor Econômico
