Economia

Dólar fecha no maior patamar desde maio de 2020 com incertezas fiscais e ajuste antes de eleições dos EUA

O dólar à vista encerrou a sessão em forte alta, avançando mais de 1,5% contra o real. A valorização da moeda americana se deu em meio a uma “tempestade perfeita” de fatores externos e internos. O movimento global foi engatilhado pela proximidade das eleições americanas, que levou investidores a se desfazerem de mais posições. Por aqui, o temor com a questão fiscal ganhou corpo pela manhã e se manteve ao longo do dia diante de ruídos de que o governo não irá fazer mudanças estruturais em seus gastos e também pelo fato de não haver sinalização de quando tais medidas serão anunciadas. Esse ambiente levou o real a ser, de longe, a pior moeda entre as 33 mais líquidas nesta sexta-feira.

Assim, terminadas as negociações do mercado à vista, o dólar encerrou em alta de 1,53%, cotado a R$ 5,8698, no maior patamar desde 13 de maio de 2020, quando a moeda americana alcançou seu maior nível nominal histórico, de R$ 5,9007. O segundo pior desempenho das moedas mais líquidas no dia veio do peso mexicano, e o dólar apreciava 0,98% ante a divisa perto do horário de fechamento. Com o mau humor de hoje, o dólar acumulou alta de 2,90% frente ao real na semana. Já o euro comercial exibiu apreciação de 1,14%, cotado a R$ 6,3607, acumulando alta de 3,28% na semana.

*Com informações do Valor Econômico

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