Consórcio SAV vence disputa por concessão de loteria em SP
O Consórcio Aposta Vencedora (SAV) venceu o leilão da concessão dos serviços de loterias do Estado de São Paulo, realizado na sede da B3, em São Paulo, nesta sexta-feira (1°).
Após disputa por lances em viva-voz, o grupo encerrou com uma oferta de R$ 600 milhões de outorga.
Assim, isso representou um ágio de 130,15% em relação ao pagamento mínimo exigido no edital.
Dessa maneira, superou a proposta do concorrente Consórcio SP Loterias (IGT), que terminou com uma proposta de R$ 526,5 milhões, ágio de 101,96%.
Ao todo, foram dados sete lances na etapa de viva-voz.
Conheça o consórcio vencedor da loteria em SP
O Consórcio Aposta Vencedora é liderado pela SAV Participações, que tem entre seus sócios Alexandre Manoel Angelo Da Silva.
No governo passado, Silva ocupou o cargo de secretário de Planejamento, Energia e Loteria no Ministério da Economia, entre 2019 e 2020.
Outro acionista é o português Fernando Eduardo Cabral Paes de Sousa Afonso, que já atuou no departamento de jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Os demais sócios são Guilherme Vilazante Castro e Isadora Vilas Boas Leite.
O consórcio, no entanto, também é composto pela AX4B Sistemas de Informática, que tem como sócio Antônio Cesar Felix de Sousa.
Consórcio SP Loterias perdeu leilão
O grupo perdedor, o Consórcio SP Loterias, é formado pela IGT Global Services e pela Scientific Games, que já opera a concessão da Loteria de Minas Gerais.
Além da outorga inicial que terá que ser paga pelo grupo vencedor, também está previsto o pagamento de outorgas variáveis ao longo da concessão.
O valor total foi estimado dessa maneira em R$ 3,4 bilhões.
Detalhes do contrato
Assim, o contrato de 15 anos prevê investimentos de R$ 333 milhões.
As obrigações incluem a criação de 31 pontos físicos de vendas dedicados e o atendimento de indicadores de qualidade.
Porém, a concessão traz flexibilidade em relação à política de preços, à estratégia de comercialização e ao desenho dos serviços lotéricos que serão criados.
Finalmente, o projeto referencial prevê outros 11 mil pontos não exclusivos espalhados pelo Estado.
Esses poderão ser instalados como o concessionário achar melhor, e também pode haver exploração virtual dos serviços.
Com informações do Valor Econômico