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Com baixa adesão, Voa Brasil chega a 16 mil reservas, só 0,5% da meta do 1º ano

Três meses após o início do programa de inserção social da aviação brasileira, o Voa Brasil contabiliza 16 mil reservas efetuadas por aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A quantidade corresponde a cerca de 0,5% do número de reservas esperadas para o primeiro ano do programa, que previa 3 milhões de passagens vendidas no primeiro ano e um universo de 23 milhões de pessoas elegíveis.

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério de Portos e Aeroportos nesta quinta-feira (31), o programa colocou no ar o equivalente a cerca de 100 aeronaves lotadas de aposentados.

A primeira etapa do programa foi lançada no dia 24 de julho em parceria com as companhias aéreas, para destinar aos beneficiados passagem de até R$ 200 o trecho, aproveitando períodos de baixa temporada e assentos ociosos.

“São pessoas que estão conseguindo reencontrar familiares ou conhecer um neto que mora distante, ou simplesmente viajando para aproveitar a vida. O programa traz dignidade e autoestima a pessoas que não costumam viajar ou mesmo que nunca viajaram de avião”, comentou o ministro Sílvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos.

As passagens podem ser adquiridas exclusivamente no site oficial do programa e, por motivo de segurança, o aposentado deve ter cadastro ouro ou prata para comprar sua passagem. Nestes primeiros três meses, o programa foi acessado por cerca de 100 mil CPFs diferentes.

Os aposentados viajaram para todos os estados brasileiros, envolvendo 74 cidades diferentes entre origem e destino, sendo que os principais destinos ficaram concentrados nas regiões Sudeste e Nordeste, que tiveram respectivamente 44% e 40% das passagens adquiridas.

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Destinos mais procurados

  1. São Paulo
  2. Rio de Janeiro
  3. Fortaleza
  4. Recife
  5. Brasília
  6. Salvador
  7. João Pessoa
  8. Natal
  9. Belo Horizonte
  10. Maceió

Juntos esses destinos receberam mais de 12 mil aposentados, ou seja, 77% do total.

O ministério planeja ampliar o programa no primeiro semestre de 2025, para beneficiar estudantes universitários de baixa renda.

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Importante destacar que o programa não utiliza recursos públicos e baseia exclusivamente nos assentos ociosos oferecidos pelas companhias aéreas.

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