Juros longos tocam 13% e Ibovespa cai às mínimas com risco fiscal no foco
Os juros futuros foram à máxima da sessão, com as taxas de longo prazo novamente em 13%, o que pesa sobre o Ibovespa, que opera nas mínimas do dia. A desconfiança dos agentes de mercado com a situação fiscal continua a ditar os rumos dos ativos locais, enquanto é esperado o pacote de medidas de redução de despesas do governo.
Por volta de 14h45, a taxa do DI para janeiro de 2029 subia de 12,915% no ajuste anterior para 12,98%, após tocar 13% na máxima. O Ibovespa recuava 0,61%, aos 129.845 pontos, enquanto o dólar subia 0,27%, a R$ 5,7788.
No exterior, o mau humor após os balanços da Microsoft e da Meta Platforms segue no foco dos agentes, o que derruba as bolsas de Nova York: o índice Dow Jones caía 0,60%; o S&P 500 perdia 1,59%; e o Nasdaq recuava 2,54%. Nesse contexto, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de outras seis moedas principais, operava em alta de 0,11%, aos 104,104 pontos, enquanto a taxa da T-note de dez anos recuava de 4,303% para 4,276%.
*Com informações do Valor Econômico