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Reality show do Tesouro Direto colocará 100 mulheres para aprender a investir e a lidar melhor com suas emoções e finanças

Minoria entre os investidores brasileiros, as mulheres são o público-alvo do reality show “Garota do Tesouro”, fruto de uma parceria da fintech Elas Que Lucrem (EQL) com a Warren Investimentos e apoio do Tesouro Nacional e da B3.

O programa selecionará 100 mulheres que tenham presença digital relevante (mais de mil seguidores e que sejam referência em algum tema para o público feminino) para receber educação financeira e emocional e serem testadas em suas habilidades de criação de conteúdo e conhecimento em finanças pessoais.

Elas terão acesso a conteúdos gravados disponibilizados por meio da plataforma Elas Que Lucrem e mentoria com mulheres referência no mercado financeiro, além de receberem R$ 35 para começar a investir no Tesouro Direto e aplicar os ensinamentos do reality. Para isso, deverão abrir conta na Warren.

Três finalistas serão selecionadas para a etapa final do reality show, que será gravada na cidade de São Paulo. A vencedora ganhará R$ 100 mil em dinheiro. As inscrições para participar podem ser feitas pelo site do reality até 31 de outubro.

Mulheres são apenas um terço dos investidores do Tesouro Direto

Porta de entrada dos brasileiros no mundo dos investimentos, o Tesouro Direto tem 26,6 milhões de CPFs cadastrados, mas apenas 7,1 milhões desses investidores – o equivalente a 27% – são mulheres.

Segundo Francine Mendes, idealizadora do “Garotas do Tesouro” e CEO da Elas Que Lucrem, a ideia do reality show é mostrar que dinheiro também é “coisa de mulher” e aproximar os investimentos do dia a dia das mulheres, mas não apenas com educação financeira, mas também emocional.

Durante o evento de lançamento do programa, Mendes lembrou que é comum que as mulheres deleguem os cuidados com as próprias finanças a terceiros, muitas vezes por medo e falta de confiança de que poderão fazê-lo sozinhas.

Também frequentemente é a dependência financeira que as deixa em situações de vulnerabilidade, seja no trabalho, seja nos relacionamentos. Daí a importância da autonomia e da independência financeiras para este público.

“É com vivência, no dia a dia e com mudanças socio-culturais que a gente pode aproximar as mulheres do mercado financeiro”, disse Francine Mendes durante o lançamento do “Garotas do Tesouro”.

Kelly Gusmão, sócia-fundadora da Warren, diz que a educação financeira para as mulheres passa pela necessidade de atrelar o dinheiro a objetivos, a um propósito e ao dia a dia das investidoras.

“O reality tem o intuito de trazer mulheres comuns para os holofotes, para que elas se desenvolvam no mundo dos investimentos e engajem outras mulheres a fazerem o mesmo. As mulheres só são realmente livres com liberdade financeira”, disse Gusmão, no evento.

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