Mercado financeiro

Após Brumadinho, pautas de ESG ganharam prioridade na Vale, diz gerente-geral

O desastre da Barragem de Brumadinho (MG-2019) ligou o alerta da administração da Vale quanto à responsabilidade da companhia em questões socioambientais e de governança (ESG, na sigla em inglês), relata José Victor Sousa, gerente-geral de reporte financeiro e controles internos da mineradora.

Em maio deste ano, a companhia anunciou que passará a adotar, em caráter voluntário e antecipado, o padrão internacional emitido pelo Conselho Internacional de Padrões de Sustentabilidade (ISSB) para elaboração e divulgação de um relatório de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade.

A mineradora espera apresentar seu primeiro relatório no padrão internacional ISSB em 2025, após a conclusão do exercício social em curso, um ano antes do estabelecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para adoção obrigatória por companhias abertas.

“A gente acredita que a adoção antecipada nos dará a possibilidade de atingir uma maior maturidade na elaboração do relatório para o exercício social de 2026”, comenta Sousa, durante palestra no 25º Congresso do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), nesta terça-feira (08), em São Paulo.

Em junho de 2023, o ISSB publicou suas duas primeiras normas, a IFRS S1 – direcionada ao tema de requisitos gerais para divulgação de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade, e a IFRS S2 – com divulgações relacionadas às mudanças climáticas.

O processo de adoção antecipada das normas está sendo conduzido pela administração da Vale, com supervisão do conselho de administração, por meio do comitê de auditoria e risco e do comitê de sustentabilidade.

*Com informações do Valor Econômico

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